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Amazonas
Recursos serão alocados no atendimento de média e alta complexidade no estado que vive uma severa estiagem.| Foto: Raphael Alves/EFE

Em resposta à severa estiagem que afeta a região do Amazonas, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, anunciou nesta segunda (16) a alocação de R$ 225 milhões para reforçar o atendimento e a assistência médica na região. Do montante, R$ 102,3 milhões serão concedidos em pagamento único, enquanto R$ 122,7 milhões serão incorporados ao financiamento de média e alta complexidade no estado.

Além disso, cidades como Lábrea, Tabatinga e São Gabriel da Cachoeira receberão recursos para fortalecer os serviços de atenção primária à saúde.

Nísia enfatizou que a seleção desses municípios foi baseada em uma análise técnica em colaboração com autoridades locais e estaduais, visando aprimorar a atenção primária à saúde. A ministra também destacou os planos do ministério de recompor o financiamento de média e alta complexidade no estado.

“Queremos caminhar para soluções estruturantes nas ações voltadas tanto para a atenção primária da saúde como para média e alta complexidade”, disse em registro da Agência Brasil.

Além disso, o Ministério da Saúde enviou sete kits de calamidade para o Amazonas na semana anterior, contendo medicamentos e insumos para atender 10,5 mil pessoas por até um mês. Essa ajuda incluiu também 71,5 mil unidades de medicamentos para intubação orotraqueal. O ministério permanece monitorando a situação na região e em outros estados afetados pela seca, prontos para enviar mais insumos conforme necessário.

A ministra anunciou que uma equipe do Ministério da Saúde trabalhará diretamente com os distritos sanitários indígenas na próxima semana, buscando soluções para os desafios em uma área de responsabilidade direta do ministério.

Por fim, o Ministério da Saúde emitiu uma lista de recomendações para a população da região afetada pela fumaça decorrente das queimadas, enfatizando a importância de evitar locais com queimadas, manter a higiene, fechar portas e janelas, manter ambientes úmidos e ventilados, aumentar a ingestão de água e evitar atividades físicas ao ar livre.

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