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Alagamento no Aeroporto Salgado Filho em Porto Alegre
Agência esclarece que medida tem caráter expecpional e não permite voos de passageiros| Foto: EFE/Isaac Fontana

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou a retirada das aeronaves que ficaram represadas após o alagamento da pista no Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre (RS), que suspendeu os voos no dia 3 maio por conta das inundações que atingiram a capital do Rio Grande do Sul.

A operação de remoção dos aviões teve início neste sábado com a previsão de resgate de nove das 47 aeronaves represadas na pista do Salgado Filho. Em nota, a Anac esclarece que a medida é de caráter excepcional, mediante adoção de procedimentos e ações de segurança por parte dos operadores aéreos e a administração do aeroporto.

A expectativa é que o aeroporto seja reaberto ao público em dezembro deste ano, previsão que pode ser alterada após estudos que vão apontar as condições da pista com recuperação orçada em cerca de R$ 1 bilhão.

Ainda conforme a Anac, para a obter a autorização de retirada das aeronaves do Salgado Filho, é necessária a adesão a um termo de responsabilidade por parte das empresas e indivíduos responsáveis pelos aviões. “É exigida também uma avaliação de risco por parte de cada operador aéreo com vistas à obtenção de autorização especial de voo, uma vez que o aeroporto está com as operações suspensas”, informa a agência.

“Operadores aéreos interessados em retirar suas aeronaves do Aeroporto Salgado Filho devem solicitar uma Autorização Especial de Voo (AEV), incluindo uma análise de risco da operação, especialmente com relação aos aspectos de infraestrutura”, acrescenta a Anac.

A retirada das aeronaves deve ocorrer em horários pré-definidos pela Fraport Brasil, concessionária responsável pelo aeroporto, em conjunto com o serviço de tráfego aéreo.

A Anac ressalta que, conforme portaria publicada no último dia 20 de maio, as operações aéreas regulares no Aeroporto de Porto Alegre seguem suspensas por tempo indeterminado. “O translado de aeronaves em caráter excepcional não permite a liberação do aeroporto para voos comerciais com passageiros”, esclarece.

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