A companhia aérea Voepass decidiu suspender a operação de alguns voos que partem ou chegam aos aeroportos de Fortaleza e Natal, além de outros destinos, até o dia 31 de agosto.
A decisão ocorre 10 dias após a queda de um avião da Voepass em Vinhedo, no interior de São Paulo. A aeronave, um ATR-72, com capacidade para 68 pessoas, saiu de Cascavel para Guarulhos, com 62 ocupantes, sendo 58 passageiros e quatro tripulantes. Não houve sobreviventes.
De acordo com a companhia, a suspensão temporária das rotas foi adotada “em decorrência da reorganização da malha por contingenciamento”, ocasionando atrasos e cancelamentos de voos. Pelo site da empresa, aparecem os destinos que estão com indisponibilidade de voos.
Desde 9 de agosto, já estão suspensos os voos para Fortaleza (CE), Confins (MG) e Porto Seguro (BA). E a partir do dia 26 deste mês, a companhia deixará de operar os voos para Salvador (BA), Natal (RN) e Mossoró (RN).
São José do Rio Preto (SP), Cascavel (PR) e Rio Verde (GO) deixarão de ter voos diários a partir do dia 2 de setembro.
"Os passageiros que adquiriram bilhetes no período dos trechos cancelados serão tratados conforme a Resolução 400 da ANAC", explicou a Voepass.
No caso do aeroporto de Fernando de Noronha, a companhia aérea não vem realizando os voos que interligam o arquipélago a Fortaleza e Natal desde o dia 12, além de suspender a venda de passagens da Voepass. Estão mantiados apenas dois voos diários entre Recife e Fernando de Noronha, que atendem prioritariamente aos clientes que adquiriram bilhetes vendidos pela Latam, da qual a Voepass é parceira comercial.
Pedidos de cancelamentos
Depois do acidente com o avião da Voepass, no último dia 9, houve um aumento nos pedidos de cancelamento de passagens aéreas. Alguns consumidores têm relatado, em sites como o Reclame Aqui, dificuldades para receber o reembolso integral do valor que gastaram com os bilhetes, ou mesmo a realocação em outros voos. As queixas sobre cancelamentos de voos pela própria empresa também se multiplicaram.
Em um comunicado da empresa, a Voepass lamentou os contratempos causados pelo contingenciamento. No entanto, não detalhou o impacto da suspensão temporária da venda de passagens e a quantidade de voos cancelados desde a tragédia no interior de São Paulo.
“Estamos trabalhando para minimizar transtornos aos nossos clientes. Todos os passageiros estão sendo alocados em outros voos. A Voepass trabalha arduamente para atender às expectativas de seus clientes e é solidária a eventuais queixas, que são consideradas para aprimorar a prestação de nossos serviços, e concentra o atendimento a elas em seus canais oficiais”, informou a companhia.
Inicialmente a matéria informou que a Voepass suspendeu a venda de passagens, no entanto a empresa aérea deixou de operar algumas rotas de viagem. Parte das passagens de algumas rotas são vendidas pela Latam.
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