• Carregando...
Profissionais da imprensa prestam homenagem ao jornalista Tim Lopes durante ato na praia de Copacabana, em memória aos 15 anos de sua morte
Profissionais da imprensa prestam homenagem ao jornalista Tim Lopes durante ato na praia de Copacabana, em memória aos 15 anos de sua morte| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

O traficante Elizeu Felício de Souza, conhecido como “Zeu”, um dos sete condenados pela morte do jornalista Tim Lopes, está foragido da Justiça do Rio de Janeiro após ter sido beneficiado com a progressão da pena para prisão domiciliar com a condição de instalar uma tornozeleira eletrônica.

De acordo com comunicado da Vara de Execuções Penais (VEP) do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, um mandado de prisão contra “Zeu” foi expedido na segunda-feira (22).

O criminoso deixou o Presídio Vicente Piragibe no início do mês, mas não cumpriu o prazo de 5 dias para instalação da tornozeleira eletrônica.

Zeu foi detido em 2010 durante operação da polícia no Complexo do Alemão e ficou preso por 13 anos.

Agora, a Justiça do Rio determinou o regresso do criminoso ao regime fechado.

“Tendo em vista a gravidade da conduta, sem que tenha comparecido aos autos espontaneamente para apresentar justificativa ou procurado auxílio junto à Central de Monitoramento Eletrônico – (CME), deixo de determinar sua intimação para o fazer e passo a decidir sobre a regressão cautelar de regime prisional e expedição de mandado de prisão, havendo, neste caso, regressão per saltum para o regime fechado, diante da gravidade dos fatos (mais de 30 dias sem comunicação alguma com a CME e total desprezo pelas regras do regime aberto em prisão domiciliar)”, escreveu o juiz Cariel Bezerra Patriota ao determinar a recaptura do criminoso.

Segundo informou o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) à Gazeta do Povo, por meio de nota, nesta quarta-feira (24), a falta de comparecimento ao posto de monitoramento eletrônico constituiu falta grave.

Tim Lopes foi morto por traficantes enquanto fazia uma reportagem na favela Vila do Cruzeiro, no Rio de Janeiro, em 2002. Por causa das circunstâncias de sua morte, não houve velório. 

O jornalista, que trabalhava na TV Globo, foi torturado e executado por estar com uma câmera escondida com a qual filmaria a prática de crimes num baile funk.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]