O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), disse que a atuação conjunta com a Força Nacional no estado não tem data para terminar. A pedido do governador, o ministro da Justiça, Flávio Dino, autorizou o envio de cerca de 300 agentes, 50 viaturas, 22 carros blindados, um helicóptero e um veículo de resgate para ajudar no combate ao crime organizado.
“Vai ser enquanto for necessário [...] Que a gente possa, sobretudo, prender lideranças, fazer uma desestruturação deles (facções) e fazer uma asfixia financeira nessas organizações criminosas, sejam elas milícias, narcomilícias, facção A, B ou C”, disse o governador na última segunda-feira (2).
De acordo com Castro, o ponto de partida será uma ação integrada no Complexo da Maré, mas a atuação conjunta das polícias deve se expandir nos próximos meses.
“A força-tarefa estadual funcionou muito bem e provocou um enfraquecimento claro, nítido nelas (milícias). E aí o tráfico começou a tentar conquistar as áreas de milícia e, em alguns locais, eles acabaram se unindo, fazendo com o que a gente chama hoje de narcomilícias, que é a união entre o tráfico e as milícias [...] Com certeza é preocupante, a gente vem combatendo isso e, dando certo a operação na Maré, como eu disse, a gente vai irradiar para outras comunidades”, completou.
Também na última segunda-feira, o Ministério da Justiça anunciou o Programa Nacional de Enfrentamento às Organizações Criminosas (Enfoc).
O programa faz parte das ações que integram o chamado PAS, o Programa de Ação na Segurança, lançado em julho e que determinou, ainda, a transferência do controle de armas de caçadores, atiradores e colecionadores (CACs) à Polícia Federal junto de restrições de acesso aos armamentos.
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