Voos comerciais devem começar a ser operados em Canoas na quinta, e outros seis aeroportos podem ser ativados para suprir demanda.| Foto: Isaac Fontana/EFE
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O ministro Silvio Costa Filho, de Portos e Aeroportos, afirmou nesta terça (7) que a base aérea de Canoas (RS), na Grande Porto Alegre, vai começar a receber voos comerciais a partir de quinta (9) para suprir a interdição do terminal da capital gaúcha, que segue alagado e inoperante pelo menos até o final do mês.

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O anúncio oficial de remanejamento dos voos deve ser feito nesta quarta (8), mas o ministro afirmou a jornalistas que o uso da base militar será inicialmente para o abastecimento de suprimentos. E, na sequência, para os voos comerciais para o resgate de turistas na sexta (10).

“A gente espera que eles voltem na sexta-feira para os seus destinos finais e, a partir de segunda-feira, a gente já espera que o aeroporto de Canoas volte a funcionar”, disse o ministro.

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A liberação da base militar ocorreu também após representantes da Força Aérea Brasileira (FAB) se reunirem com as três maiores companhias aéreas – Latam, Gol e Azul.

Além da base de Canoas, Costa Filho afirmou que há outros seis aeroportos do estado que podem ser autorizados a operar voos que desciam no aeroporto Salgado Filho. Juntos devem atender a cerca de 150 voos semanais.

“A Fraport Brasil, que é a operadora que está cuidando do aeroporto de Porto Alegre, está no processo de transição, estruturando o aeroporto de Canoas para a gente poder avançar também na aviação comercial. Aos passageiros, pedimos que entrem em contato com a sua companhia aérea para mais informações sobre os seus voos”, completou o ministro.

O terminal da capital gaúcha está fechado desde o dia 3 por conta da enchente provocada pelas fortes chuvas da última semana. A pista, hangares e até mesmo o saguão do aeroporto estão completamente debaixo d’água.

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De acordo com o último boletim da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, as chuvas afetam 401 municípios gaúchos dos 497 do estado, com 1,4 milhão de pessoas atingidas. Pelo menos 95 morreram, 372 ficaram feridas e há 131 desaparecidas.

O estado ainda tem 207,8 mil pessoas fora de casa, sendo 48,8 mil em abrigos e 159 mil desalojadas abrigadas nas casas de familiares ou amigos.