Até esta quarta-feira (27), país registrou 1.079 mortes pela dengue.| Foto: Pixabay
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O Brasil registrou um número recorde de mortes por dengue no ano de 2023. Até essa quarta-feira (27), foram registradas 1.079 mortes pela doença, segundo dados divulgados pelo Ministério da Saúde, por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan online).

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Na série histórica divulgada pela pasta, também com base no Sinan, o maior número de óbitos no período de um ano completo ocorreu em 2022, quando chegou a 1.053 registros. Em seguida, vem o ano de 2015, com 986 mortes.

Ao ser questionado sobre o número recorde, o Ministério da Saúde informou à Agência Brasil que, com a previsão de aumento de casos, cerca de 11,7 mil profissionais de saúde foram capacitados em 2023 para manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.

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“O Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão das doenças. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz a nota.

Ainda segundo a pasta, foi incorporada, no último dia 21, a vacina contra dengue no Sistema Único de Saúde (SUS). No entanto, não será utilizada em larga escala em um primeiro momento, já que o laboratório fabricante, Takeda, afirmou que tem uma capacidade restrita de fornecimento de doses. A vacinação será focada em público e regiões prioritárias, com definição de estratégias de utilização das doses disponíveis prevista para ocorrer nas primeiras semanas de janeiro.

Segundo o Ministério da Saúde, os principais sintomas de dengue são:

  • Febre alta superior a 38°C;
  • Dor no corpo e articulações;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Mal estar;
  • Falta de apetite;
  • Dor de cabeça;
  • Manchas vermelhas no corpo.

Durante o verão, é comum os casos de dengue se tornarem mais frequentes, devido ao calor e as chuvas, por isso o Ministério reforça o alerta para evitar água parada em reservatórios e garrafas.

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