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Silas Malafaia
Pastor Silas Malafaia.| Foto: Marcos Corrêa / Presidência da República / Arquivo

A Corregedoria Geral da Polícia Militar do Rio de Janeiro abriu uma investigação interna para apurar a atuação de integrantes da corporação na segurança do pastor evangélico Silas Malafaia. Bandidos armados tentaram assaltar o carro em que Malafaia estava na tarde de quarta-feira (27) em Olaria, Zona Norte do Rio de Janeiro. Três policiais que estavam no carro de trás reagiram ao assalto e atiraram nos criminosos.

Imagens de câmeras de segurança no local mostram que os assaltantes tentam abrir as portas do carro onde estava o pastor. Sem sucesso, seguem para o carro que estava logo atrás. Os policiais, então, abrem as portas e disparam contra os assaltantes, que fogem. O que a corregedoria vai apurar é uma possível atuação destes policiais como seguranças particulares de Malafaia, o que é proibido pela corporação.

De acordo com o jornal Folha de S. Paulo, no depoimento prestado pelos três policiais na 22ª Delegacia Policial da Penha não há nenhuma menção à presença do pastor no carro logo à frente. Os policiais teriam relatado que estavam de folga no momento da troca de tiros. Ao todo, mais de 20 tiros foram disparados contra os assaltantes. Um dos bandidos ficou ferido, e foi preso logo após receber atendimento médico.

Outro ponto que deve ser investigado pela Corregedoria da PM carioca é a propriedade do carro onde os policiais estavam quando houve a reação ao assalto. Segundo o jornal, o veículo é de propriedade da Igreja Assembleia de Deus, onde Malafaia atua como pastor. A identificação do veículo foi feita após consulta a bancos de dados, informou a reportagem, e também não consta do depoimento dos policiais.

A Gazeta do Povo entrou em contato com a PM do Rio de Janeiro questionando se os policiais estavam realmente atuando como seguranças particulares de Silas Malafaia. Se não, por que três policiais de folga estavam dentro de um carro de propriedade da igreja onde o pastor atua. Em resposta, a assessoria de imprensa respondeu apenas que “foi aberto um procedimento interno para apurar” a situação. A reportagem está tentando contato com o pastor Silas Malafaia.

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