A Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul aprovou, nesta terça-feira (14) uma série de decretos legislativos nos quais reconhece o estado de calamidade pública no território gaúcho. A medida terá seus efeitos estendidos até o fim de junho de 2026 e, na prática, libera o governo de Eduardo Leite (PSDB) do cumprimento de metas fiscais e outras limitações orçamentárias pelos próximos dois anos.
O boletim mais recente da Defesa Civil gaúcha, das 18h desta terça-feira, contabilizava 149 mortos, 806 feridos e 112 desaparecidos. Mais de 538 mil pessoas foram desalojadas, e cerca de 80 mil estão em abrigos.
Para os deputados, tais medidas foram consideradas necessárias para o enfrentamento dos efeitos econômicos e sociais provocados pelas enchentes que devastaram o estado. Segundo o projeto de lei, o estado de calamidade pública é uma situação excepcional no qual podem ser autorizadas mudanças na atuação da administração pública.
“Neste momento em que o Estado se enquadra exatamente neste contexto, são necessárias medidas para atenuar os impactos causados pela calamidade pública, e dentre elas, está a autorização legal para flexibilizar prazos a fim de assegurar um mínimo de continuidade dos serviços públicos e atendimento à sociedade gaúcha”, ponderam os legisladores.
Os prazos citados na justificativa, e que foram suspensos pelo decreto, se aplicam a concursos públicos e testes seletivos para a contratação de pessoal e nomeação de agentes públicos; certidões; execuções de convênios e parcerias e suas respectivas prestações de contas; processos administrativos; e demais prazos previstos em lei.
Justiça do Trabalho desafia STF e manda aplicativos contratarem trabalhadores
Parlamento da Coreia do Sul tem tumulto após votação contra lei marcial decretada pelo presidente
Correios adotam “medidas urgentes” para evitar “insolvência” após prejuízo recorde
Milei divulga ranking que mostra peso argentino como “melhor moeda do mundo” e real como a pior
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião