Durante a deflagração da Operação Fauda da Polícia Federal (PF), nesta sexta-feira (15), os policiais foram surpreendidos por uma emboscada montada por integrantes de uma facção criminosa no bairro de Valéria, em Salvador, Bahia.
O policial federal, Lucas Caribé Monteiro de Almeida, de 42 anos, foi atingido por disparos dos criminosos durante o confronto. Ele chegou a ser socorrido para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.
Outros dois policiais também foram atingidos. Vockton Carvalho foi baleado no olho esquerdo e Hosannah Caria Carneiro foi atingido de raspão no rosto. Os dois também foram encaminhados para o HGE.
Durante o confronto, quatro suspeitos foram mortos pelos policiais.
De acordo com o jornal Metrópoles, os policiais enfrentaram um grupo de mais de 40 homens fortemente armados. O grupo estava escondido em uma região de mata fechada. O local é considerado estratégico para o tráfico de drogas.
A PF participa de operações na Bahia desde o mês passado como parte de um acordo de cooperação entre os governos estadual e federal para repressão da criminalidade. Até o momento, a operação conjunta já apreendeu dois fuzis calibre 5,56, duas pistolas, carregadores, munições, rádios comunicadores e roupas camufladas.
Em nota, a PF lamentou a morte do agente durante o confronto e afirmou que irá acompanhar as investigações de “perto”. O diretor-geral substituto da PF, Gustavo Paulo Leite de Souza, também decretou luto oficial de três dias.
Pelas redes socias, o ministro da Justiça, Flávio Dino, também lamentou a morte do policial.
De acordo com o Monitor da Violência criado pelo G1 com dados dos 20 estados e do Distrito Federal, o estado da Bahia registrou o maior número de mortes violentas no primeiro trimestre deste ano.
A explosão de casos de violência contra profissionais da segurança pública, que se agravou nos últimos meses em vários estados, a exemplos de São Paulo e Rio de Janeiro, tem preocupado especialistas do setor.
Especialistas em segurança pública ouvidos pela Gazeta do Povo destacaram o discurso anti-polícia propagado pela esquerda e o ativismo judicial como fatores cruciais para o enfraquecimento das polícias e, consequentemente, o avanço da criminalidade.
Confira a reportagem completa da Gazeta sobre o tema clicando aqui.
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