Mais de 1,1 milhão de pessoas foram afetadas pelas cheias no Rio Grande do Sul, informou a Defesa Civil do estado.| Foto: Gustavo Mansur / Palácio Piratini
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Dez dias após o início das fortes chuvas que atingiram o Rio Grande do Sul, equipes de resgate seguem se revezando ao lado de voluntários em diversas regiões do estado no atendimento às famílias atingidas pelas enchentes. Registros destes resgates estão sendo postados nas redes sociais, e ajudam a dimensionar a extensão dos danos provocados naquele que já é considerado pelas autoridades gaúchas o maior desastre natural da história do estado.

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De acordo com dados da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, atualizados por volta das 20h desta segunda-feira (6), o número de óbitos por causa das enchentes passou para 85. Eram 339 os feridos por conta do desastre, e outras 134 pessoas seguiam desaparecidas.

Equipes do Comando de Aviação do Exército participaram de operações de resgate na cidade de Canoas, na Grande Porto Alegre. Uma família que estava no telhado de uma casa foi resgatada pelos militares.

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Em Lajeado, outra equipe de militares, do 2º Batalhão de Aviação do Exército, ajudou a resgatar um bebê que estava em uma casa isolada pelas enchentes. Foi preciso abrir um buraco no telhado da residência para que a criança fosse retirada do local.

Bombeiros de outros estados estão participando das operações de busca e salvamento no Rio Grande do Sul. Em São Leopoldo, ao norte da capital gaúcha, bombeiros mineiros ajudaram no resgate de mais de 100 pessoas, entre elas idosos.

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As chuvas também atingiram a região da Serra Gaúcha. Em Veranópolis uma queda de barreira na rodovia BR-470 atingiu uma das cabeceiras da Ponte Ernesto Dornelles, mais conhecida como Ponte dos Arcos no último dia 1º. Carros que estavam no local foram atingidos pela enxurrada de lama e pedras que atingiu o local. Agentes da PRF seguem no local trabalhando na desobstrução da via.

Uma das imagens mais impactantes da tragédia no Rio Grande do Sul foi feita no Hospital de Pronto Socorro de Canoas, localizado no bairro Mathias Velho, um dos mais atingidos pela enchente. Com a água pelo pescoço, socorristas ajudaram na retirada de funcionários e pacientes que estavam internados na unidade hospitalar. As vítimas foram encaminhadas para abrigos e para o Hospital Universitário da cidade.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]
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