O Rio de Janeiro e a região metropolitana enfrentam problemas no abastecimento de água há pelo menos quatro dias, levando ao cancelamento de aulas em escolas e universidades e ao adiamento de cirurgias em hospitais da capital.
De acordo com a Companhia Estadual de Águas e Esgotos do Rio de Janeiro (Cedae), empresa responsável pela distribuição de água na região, o problema foi causado devido a paralisação do sistema Guandu para manutenção anual, mas a previsão de normalizar a situação é até às 12 horas de domingo (01). Moradores e comerciantes sem água desde quinta-feira (28) contrataram um caminhão-pipa para abastecer um edifício no Rio de Janeiro.
Ao todo, oito municípios e 20 bairros da capital foram afetados pelo desabastecimento. A concessionária Águas do Rio, responsável pelo fornecimento de água em parte do Rio de Janeiro e em dez cidades da Baixada Fluminense, havia prometido regularizar a situação até a manhã de sexta-feira (29), o que não ocorreu.
A concessionária Iguá, que atende a Zona Oeste, também relatou problemas na pressão da água em áreas mais altas. A empresa pediu o mesmo prazo de 72 horas para a normalização do sistema.
Cirurgias e aulas são suspensas por falta de água no Rio de Janeiro
Mais de 20 escolas no Rio de Janeiro tiveram aulas suspensas devido à falta de água. A Universidade do estado do Rio de Janeiro (UERJ) também suspendeu as atividades pelo mesmo motivo.
Além da educação, a falta de água também afetou unidades de saúde. A Secretaria Municipal de Saúde afirmou que hospitais em regiões afetadas estavam operando parcialmente e priorizando emergências.
A Secretaria de Estado de Saúde destacou que enviou caminhões-pipa às unidades afetadas para minimizar os impactos. No entanto, o Hospital Universitário Pedro Ernesto, vinculado à UERJ, que consome 300 mil litros de água por dia, precisou suspender cirurgias eletivas.
O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) também cancelou o expediente de sexta-feira (29) devido ao desabastecimento.
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