Em celebração aos 20 anos do Programa Farmácia Popular do Brasil, o Ministério da Saúde inclui, a partir desta quarta-feira (10), remédios para tratamento de glaucoma, rinite colesterol alto e doença de Parkinson ao rol de medicamentos que podem ser retirados de graça ou com 90% dos custos subsidiados.
A expectativa, segundo a pasta, é que cerca de 95% dos insumos necessários para acompanhamento dessas doenças passem a ser supridos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), o que pode gerar uma economia média anual aos pacientes de aproximadamente R$ 400. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3 milhões de pessoas cadastradas, com alguma dessas patologias, serão beneficiadas pela decisão.
O Programa Farmácia Popular do Brasil tem como objetivo complementar a disponibilização de medicamentos utilizados na atenção primária à saúde, em parceria com farmácias e drogarias da rede privada. Dessa forma, além das unidades básicas de Saúde e farmácias municipais, o cidadão pode obter medicamentos nas farmácias e drogarias credenciadas ao programa.
Além dos remédios incluídos agora, constam na lista medicamentos para diabetes, asma e hipertensão. No último ano foram incluídos remédios para tratamento da osteoporose e anticoncepcionais. “[Agora] o programa também oferece medicamentos de forma subsidiada para dislipidemia, rinite, doença de Parkinson, glaucoma e fraldas geriátricas. Nesses casos, o Ministério da Saúde paga parte do valor dos medicamentos (até 90% do valor de referência tabelado) e o cidadão paga o restante, de acordo com o valor praticado pela farmácia”, descreveu o órgão do governo federal.
Desde a implantação, no primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2004, estima-se que 70 milhões de pessoas tenham sido beneficiadas pelo programa. “Além disso, os 55 milhões de brasileiros que são beneficiários do Bolsa Família passaram a ter acesso a todos os medicamentos disponíveis no programa de forma totalmente gratuita. Para retirar, basta o usuário ir até a farmácia credenciada e apresentar a receita médica, documento de identidade e CPF”, infirmou a pasta.
Em caso de beneficiários do Bolsa Família, a comprovação do vínculo com o benefício ocorrerá automaticamente pelo sistema, não sendo necessário cadastro prévio.
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