• Carregando...
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 34 mandados de busca e apreensão no Amazonas, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.
Ao todo, a Polícia Federal cumpriu 34 mandados de busca e apreensão no Amazonas, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.| Foto: Divulgação/Polícia Federal

Luis Antônio Taveira Mendes, filho do governador de Mato Grosso (MT), Mauro Mendes (União Brasil), está entre os alvos da Operação Hermes, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e pelo Ibama nesta quarta-feira (8).

A Operação apura “crimes contra o meio ambiente, especialmente por meio do comércio e uso ilegal de mercúrio, organização e associação criminosa, receptação, contrabando, falsidade documental e lavagem de dinheiro, em quatro estados”.

Duas empresas do filho do governador foram citadas nesta segunda fase da Operação. Ao todo, os agentes cumpriram 34 mandados de busca e apreensão no Amazonas, Mato Grosso, São Paulo e Rio de Janeiro.

Segundo a investigação, Luis Antônio faria parte de um núcleo formado por 27 compradores “com divisão de tarefas, em uma estrutura ordenada de acordo com a hierarquia estrutural, com a finalidade exclusiva de obter vantagem pessoal decorrente da movimentação dos valores ilícitos oriundos dos crimes ambientais e demais relacionados, sobretudo através de empresas constituídas para este fim e/ou por intermédio de laranjas e sua ocultação através da aquisição de imóveis por meio de suas imobiliárias”.

De acordo com o jornal Gazeta Digital, a PF chegou a pedir a prisão temporária de Luis Antônio, mas teve o pedido negado pela Justiça Federal de Campinas (SP).

No lugar da prisão, foram impostas medidas cautelares como o pagamento de fiança no valor de R$ 246 mil e o recolhimento do passaporte.

Para o Ministério Público Federal (MPF), que foi contra a prisão, não ficou provado o vínculo de Luis Antônio com os demais investigados.

O governador do Mato Grosso e pai do investigado, Mauro Mendes, ainda não se posicionou publicamente sobre o caso.

Por meio de nota, o advogado da família, Hélio Nishiyama, disse que a acusação  é "descabida e absurda".

“O envolvimento do empresário e as medidas cautelares são ilegais e serão questionadas no Tribunal Regional Federal. Inclusive, a Justiça Federal indeferiu, de plano, o pedido de prisão temporária solicitado de forma arbitrária pelo delegado da Polícia Federal, por ausência de fundamento jurídico no pedido”, diz trecho da nota.

O advogado também disse que Luis Antônio “não exerce qualquer atividade de gestão, direção ou tomada de decisão nas empresas objeto da investigação, tampouco figura de forma direta como sócio das empresas Investigadas”.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]