Um segundo suspeito foi identificado pela força-tarefa que investiga o assassinato de Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, apontado pela polícia como ex-integrante e delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). Gritzbach teria lavado dinheiro para a facção criminosa e era suspeito, dentro da organização, de ter desviado recursos do bando.
O homem identificado pela polícia como Matheus Mota teve a prisão decretada pela Justiça de São Paulo na sexta-feira (22), sob suspeita de participação na morte do empresário registrada no dia 8 de novembro no Aeroporto Internacional de Guarulhos.
Segundo o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), Matheus teria ligação com Kauê do Amaral Coelho, apontado como o responsável por avisar os executores sobre a chegada de Gritzbach ao terminal.
Imagens de câmeras de segurança mostram Matheus circulando de carro no aeroporto no dia 8 de novembro, data do assassinato. As investigações também revelaram que ele transferiu R$ 5 mil para o olheiro da quadrilha e deixou o local duas horas antes da chegada dos policiais, considerado foragido.
Além disso, nove policiais militares foram alvo de uma operação realizada na sexta-feira (22). Eles já estavam afastados por prestarem escolta privada ao empresário, prática proibida pela corporação.
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