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O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que foi eleito com apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve na marcha do MST e defendeu envio de recado ao presidente
O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que foi eleito com apoio de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), esteve na marcha do MST e defendeu envio de recado ao presidente| Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), esteve na Marcha Estadual do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na noite da última terça-feira (9), localizada em Feira de Santana (BA). Aliado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e eleito com seu apoio, o chefe do executivo estadual marcou presença no evento após a invasão pelo MST de uma fazenda federal a 600 quilômetros dali, em Itabela, no sul da Bahia.

Aproximadamente 400 famílias participaram da invasão em meio ao Abril Vermelho, mês em que o MST intensifica as invasões e faz reivindicações. O movimento afirmou que a terra invadida é improdutiva, mas a área pertence ao Ministério da Agricultura e funciona como uma estação de zootecnia da Comissão Executiva de Lavoura de Cacau (Ceplac). De acordo com o jornal O Globo, o governo federal afirma que são realizadas pesquisas no local e, portanto, a área não estaria disponível para a reforma agrária.

Chegar recado ao presidente Lula

Em discurso, o governador Jerônimo orientou o MST a fazer suas propostas chegarem ao presidente Lula. "O Movimento quer ser ouvido, quer construir propostas. Eu peço a vocês que compreendam que é fundamental que essa marcha faça o recado chegar no presidente Lula: que vocês do movimento têm as reinvindicações muito claras", disse ele.

Ao lado do deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), que integra o MST, o governador afirmou ainda que se identifica com o MST e não dará as costas ao movimento. "Eu sou um governador que tem a cara, a história de vocês, e eu não vou trair a nossa história", disse.

Essa é a primeira vez que um governador baiano visita a Marcha Estadual do MST pela Reforma Agrária, que costuma levar suas demandas para o executivo estadual quando chega em Salvador.

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