Na madrugada deste sábado (1º), o lago Guaíba, em Porto Alegre, registrou pela primeira vez em um mês nível abaixo da cota de inundação, recuando de 3,60 metros (limite da cota) para 3,59 metros, por volta das 4h30.
Pela manhã, já perto das 6h30, a medição da régua na Usina do Gasômetro indicava 3,57 metros e, após as 8h, 3,55 metros. A redução indica que o lago retornou ao leito natural e áreas até então submersas da cidade começam a aparecer. A medição é a mais baixa desde o dia 2 de maio, quando o Guaíba atingiu 3,69 metros.
Na manhã desta sexta (31), o boletim com as previsões do nível d’água no Guaíba emitido pelo Instituto de Pesquisas Hidráulicas (IPH) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apontava para o recuo da cheia, com declínio lento nos próximos dias. A cada dia, o nível do lago tem caído em média 0,7 centímetro.
Embora o instituto já previsse o nível abaixo da cota de inundação, também apontava para oscilações e represamentos com elevações temporárias do nível d’água por conta do vento sul previsto para este início de semana – o que mantém o clima de alerta.
A cheia deste ano foi a maior da série histórica do Guaíba, alcançando 5,35 metros no dia 5 de maio, superando o recorde anterior de 4,74 metros registrado em 1941, que deixou a capital gaúcha submersa. Até o momento, o número de mortos chega a 171 e o de feridos a 806, com 43 pessoas ainda desaparecidas e quase 618 mil desabrigadas.
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