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Governador acompanha o trabalho em Caxias do Sul nas centrais de doações no aeroporto e na Faculdade Aranhanguera com participação da Cruz Vermelha
Governador acompanha o trabalho em Caxias do Sul nas centrais de doações no aeroporto e na Faculdade Aranhanguera com participação da Cruz Vermelha| Foto: Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Após ser criticado nas redes sociais, por ter citado o receio do impacto das doações no comércio local, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, pediu desculpas pela declaração e disse que foi um “mal-entendido”.

Em entrevista à BandNews FM, nesta quarta-feira (15), Leite agradeceu as doações para o povo gaúcho, mas disse que “há um receio”, sobre o “impacto que isso terá no comércio local”, devido a “um volume tão grande de doações físicas chegando ao estado”.

“O que pode ter, na verdade, é uma cidade que foi impactada, o comércio local impactado também, e o reerguimento desse comércio fica dificultado a medida que você tem uma série de itens que estão vindo de outros lugares do país”, disse o governador.

A declaração de Leite não repercutiu muito bem pelas redes sociais, e horas depois, ele afirmou que foi um “mal-entendido”. “Em nenhum momento eu tive a menor intenção de inibir ou desprezar as inúmeras doações que o Brasil e o mundo estao fazendo para ajudar o nosso Rio Grande do Sul nessa reconstrução”, explicou em um vídeo publicado no perfil do Instagram.

Segundo o governador gaúcho, a preocupação com o comércio local ficará para “outro momento”, e ele ainda disse que ao falar da situação, acabou misturando com a “questão das doações ”. “O impacto nos comércios locais vai ser para outro momento, e não durante essa onda de solidariedade que está nos abraçando”, disse.

“Compreendam. As últimas semanas têm sido brutais para todos nós. E ninguém está livre de errar. O meu mais sincero pedido de desculpas pela confusão que possa ter causado no entendimento de algumas pessoas”, acrescentou.

O Rio Grande do Sul tem sofrido com as consequências dos temporais e enchentes nas últimas semanas, que afetaram a vida de mais de 2,1 milhões de gaúchos. Os últimos dados da Defesa Civil apontam 149 óbitos confirmados e 538.245 desabrigados. Já são 449 municípios afetados, dos 497 municípios gaúchos.

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