O Ministério Público Federal (MPF) instaurou procedimento para investigar possíveis danos ao meio ambiente causados pelo desabamento da ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Estreito (MA) e Aguiarnópolis (TO), no rio Tocantins. Segundo o Corpo de Bombeiros, ao menos quatro pessoas morreram e outras 13 seguem desaparecidas até esta quarta-feira (25).
"O foco da investigação, ainda em fase inicial e conduzida pelo MPF, abrangerá a apuração das causas do desabamento, os danos ambientais ocasionados pela queda dos caminhões e os impactos causados na fauna, flora e abastecimento de água da região local. O MPF buscará a responsabilização dos envolvidos e a reparação dos danos, garantindo a proteção do meio ambiente e a segurança da população", informou o MPF.
O acidente aconteceu no último domingo (22) no momento em que caminhões carregados de ácido sulfúrico e agrotóxicos passavam pelo local. O incidente gerou preocupação em torno da possibilidade de contaminação da água do rio Tocantins.
Um dia após o desabamento, a prefeitura de Marabá, no sudeste paraense, divulgou um alerta à população, orientando que “todos os moradores e comunidades situados à margem do rio Tocantins evitem qualquer contato com a água do rio”.
O MPF solicitou à Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão e ao Ibama o deslocamento de equipes para a área do desastre. Determinou ainda, caso necessário, a coleta de material para examinar as condições da água, o isolamento de locais contaminados e a identificação de providências de contenção de poluição.
O órgão também pediu à Companhia de Saneamento do Maranhão (Caema) informações sobre a contaminação da água e a paralisação de serviços motivados pela queda da ponte.
Reconstrução da ponte
O ministro dos Transportes, Renan Filho, sobrevoou a região na segunda (23), com os governadores Carlos Brandão (PSB), do Maranhão, e Wanderley Barbosa (Republicanos), do Tocantins. O chefe da pasta anunciou um decreto emergencial para destinar pelo menos R$ 100 milhões para obras de reconstrução da ponte.
Segundo o ministro, uma nova estrutura será entregue em 2025, juntamente com todas as obras necessárias para sua operação. “Além do contrato neste ano esperamos nos primeiros dias de 2025 dar ordem de serviço para todas as obras de engenharia que serão feitas aqui, com o compromisso de entregar esta ponte em 2025. Vamos trabalhar dedicadamente para fazer desta nova ponte um case de resolutividade”, disse.
Já o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) informou que técnicos atuam emergencialmente desde o primeiro momento e já foram enviados ao local para fazer uma avaliação e apontar as possíveis causas do acidente. A ponte foi construída na década de 1960, tem 533 metros de extensão e integra o corredor rodoviário Belém-Brasília
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