Após 14 dias de fuga de dois detentos do Comando Vermelho que estavam abrigados na Penitenciária Federal de Mossoró (RN), o Ministério Público Federal (MPF) realizou uma inspeção nesta terça (27) para verificar a situação do local e do cumprimento de penas dos detentos, e não teve relação com a saída dos presos.
A fuga do dia 14 de fevereiro foi a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal do Brasil. A visita foi conduzida por quatro procuradores da República.
O objetivo da inspeção, segundo o MPF, foi para garantir a execução correta das penas e verificar se as políticas de execução penal estavam de acordo com as normas constitucionais e a Lei de Execuções Penais. Os procuradores, responsáveis pelos ofícios especializados do sistema prisional federal, já haviam agendado a visita desde fevereiro, como parte do cronograma elaborado pelo órgão.
Apesar da fuga dos detentos, a visita ocorreu conforme planejado, aumentando a preocupação do MPF com a segurança na unidade prisional. Durante três horas, os procuradores conversaram com o diretor do presídio e os responsáveis pela investigação da fuga, detalhando as medidas tomadas até o momento.
Após as discussões, os procuradores seguiram um roteiro de inspeção estabelecido pelo Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), examinando as instalações da penitenciária, conversando com os agentes penitenciários e avaliando as condições de segurança, alimentação, saúde e demais aspectos do presídio.
Um relatório detalhado sobre as condições da unidade será encaminhado à Câmara de Controle Externo da Atividade Policial e Sistema Prisional do MPF e ao CNMP, como previsto pela resolução do Conselho.
O sistema penitenciário federal foi criado em 2006, com o objetivo de receber detentos de alta periculosidade e líderes de facções criminosas. Atualmente, existem cinco penitenciárias federais no Brasil, abrigando 489 detentos. Em Mossoró, são 85 presos.
Em setembro do ano passado, segundo o MPF, foram criados 15 ofícios especializados para aprimorar a fiscalização do órgão nestas unidades penais, garantindo uma atuação mais efetiva na execução das penas e demais questões relacionadas à administração prisional.
Acordos com governo e oposição dão favoritismo a Alcolumbre e Motta nas eleições no Congresso
Rússia burla sanções ao petróleo com venda de diesel e Brasil se torna 2º maior cliente
As prioridades para os novos presidentes da Câmara e do Senado
A classe média que Marilena Chauí não odeia: visitamos a Casa Marx, em São Paulo
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião