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De acordo com a PF, desde 2021 até o presente momento, já foram instaurados 325 inquéritos para apurar casos de tráfico humano
De acordo com a PF, desde 2021 até o presente momento, já foram instaurados 325 inquéritos para apurar casos de tráfico humano| Foto: Divulgação/PF

Em comunicado publicado nesta terça-feira (30), a Polícia Federal (PF) disse que apenas nas operações realizadas este ano para combater o tráfico de pessoas, 81 vítimas de diversas nacionalidades já foram resgatadas. O número é superior a cada um dos três últimos anos.

De acordo com a PF, “desde 2021 até o presente momento, já foram instaurados 325 inquéritos para apurar a prática do crime". A maior parte dos casos envolve tráfico para exploração sexual e trabalho escravo.

“Nesse período, a PF identificou a autoria de mais de 120 responsáveis pelo tráfico de pessoas, os quais, geralmente, integram organizações criminosas transnacionais, com o objetivo de violar a liberdade e a dignidade de pessoas em situação de vulnerabilidade”, informou a PF.

Os dados foram publicados nesta terça porque o dia 30 de julho foi instituído pela Assembleia Geral da ONU como Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o tráfico humano é a terceira atividade ilegal mais lucrativa do mundo e 70% das vítimas, em todo o mundo, são mulheres e meninas.

“O Brasil incorporou à sua legislação a Convenção das Nações Unidas contra o Crime Organizado Transnacional Relativo à Prevenção, Repressão e Punição do Tráfico de Pessoas, em Especial Mulheres e Crianças, a qual define tráfico de pessoas como ‘o recrutamento, o transporte, a transferência, o alojamento ou o acolhimento de pessoas, recorrendo à ameaça ou uso da força ou a outras formas de coação, ao rapto, à fraude, ao engano, ao abuso de autoridade ou à situação de vulnerabilidade ou à entrega ou aceitação de pagamentos ou benefícios para obter o consentimento de uma pessoa que tenha autoridade sobre outra para fins de exploração’”, disse a PF.

“A exploração incluirá, no mínimo, a exploração da prostituição de outrem ou outras formas de exploração sexual, o trabalho ou serviços forçados, escravatura ou práticas similares à escravatura, a servidão ou a remoção de órgãos”, diz outro trecho do comunicado ao citar a legislação que trata do tema.

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