Dez mandados de busca e apreensão são cumpridos pela Polícia Federal na manhã desta quarta (18), no Rio de Janeiro, contra um grupo empresarial suspeito de sonegar mais de R$ 5 bilhões em impostos federais. A Operação Sucata é realizada em bairros da capital e em Duque de Caxias, na região metropolitana.
De acordo com as investigações, a Receita Federal apontou que o grupo de empresários criou mais de 50 empresas – a maioria delas “fantasma” – para burlar o pagamento de impostos. Eles ainda utilizavam “laranjas” para não serem responsabilizados pelas dívidas tributárias.
Simultaneamente à operação, uma decisão judicial obtida pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional determinou o bloqueio de todos os bens do grupo empresarial para assegurar o pagamento da dívida tributária.
Entre os bens estão mais de 40 imóveis avaliados em cerca de R$ 38 milhões; mais de 120 veículos, incluindo carros de luxo; um iate avaliado em R$ 14 milhões; e dinheiro depositado em contas bancárias pertencentes aos envolvidos, ainda a ser quantificado.
Segundo a PF, o grupo atua na produção de insumos para a indústria a partir da reciclagem de sucata (alumínio e outros metais), o que deu origem ao nome da operação. A ação tem a participação de 58 policiais federais e 18 servidores da Receita Federal.
Os alvos da operação são acusados de cometer os crimes de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro, com penas que chegam a 23 anos de reclusão.
Trump, Milei, Bolsonaro e outros líderes da direita se unem, mas têm perfis distintos
Justiça suspende resolução pró-aborto e intima Conanda a prestar informações em 10 dias
Moraes viola a lei ao mandar Daniel Silveira de volta à cadeia, denunciam advogados
Grupos pró-liberdade de expressão se organizam contra onda de censura
Triângulo Mineiro investe na prospecção de talentos para impulsionar polo de inovação
Investimentos no Vale do Lítio estimulam economia da região mais pobre de Minas Gerais
Conheça o município paranaense que impulsiona a produção de mel no Brasil
Decisões de Toffoli sobre Odebrecht duram meses sem previsão de julgamento no STF
Deixe sua opinião