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A Polícia Federal e a Aeronáutica começaram nesta quinta (7) a investigação das causas que levaram à queda de um avião monomotor da corporação na tarde de quarta (6) em Belo Horizonte, e que vitimou dois agentes. Um terceiro tripulante foi hospitalizado em estado estável de saúde.
A investigação será tocada pela própria PF, que esteve no local do acidente pela manhã para avaliar os destroços da aeronave, e pelo Terceiro Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Seripa III), órgão regional do Cenipa, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos.
A queda do avião ocorreu por volta das 14h14 logo após a decolagem do Aeroporto da Pampulha, na região central da capital mineira. O piloto tentou retornar e acabou perdendo o controle enquanto tentava pousar. A aeronave bateu em um bloco de pedras e se incendiou na lateral da pista.
Segundo informou o tenente Henrique Barcellos, do Corpo de Bombeiros, ainda “não se chegou a nenhuma informação que trouxesse esclarecimento sobre a causa”.
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De acordo com a PF, as vítimas foram os policiais federais Guilherme de Almeida Irber e José de Moraes Neto, lotados na Coordenação de Avião Operacional. Os corpos deles foram levados para Brasília, segundo informou a Polícia Civil de Minas Gerais nesta quinta (7).
Já o sobrevivente é o mecânico Walter Luís Martins, de uma empresa terceirizada, levado para o Hospital João XXIII, na região central de Belo Horizonte.
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que o avião acidentado, um monomotor Cessna Grand Caravan 208B, estava com a documentação regular. A aeronave, no entanto, já havia sofrido dois incidentes em 2019 e 2020 de acordo com o Cenipa, com o estouro de pneu em Jundiaí (SP) e na capital paulista, mas sem danos à estrutura.
O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, prestou condolências aos familiares e amigos das vítimas e decretou luto oficial de três dias.







