A Polícia Federal cumpre nove mandados de busca e apreensão nesta terça (10) contra um grupo suspeito de movimentar R$ 3 bilhões em ouro proveniente de garimpos ilegais nos estados do Mato Grosso e do Pará. A operação Aqua Fortis é realizada nas cidades de São José do Rio Preto e São Paulo e mira, ainda, um caçador profissional apontado como participante do esquema.
A Polícia Federal não forneceu mais detalhes sobre a suposta participação do caçador profissional do grupo. Afirmou, apenas, que teria em casa objetos relacionados à caça que também são alvo das buscas com o apoio do Ibama.
De acordo com as primeiras informações, o grupo envolvia empresários que comercializavam ilegalmente ouro com o uso de “vários artifícios criminosos”, “dentre eles a criação de empresas de fachada e a utilização de ‘laranjas’ com o objetivo de ocultar a origem ilícita dos recursos bilionários movimentados nas contas dos investigados”.
Segundo a PF, a movimentação de recursos financeiros sem origem lícita foi de aproximadamente R$ 3 bilhões nos últimos quatro anos. “Após a representação da PF, a Justiça Federal determinou o bloqueio de bens dos investigados até o montante de R$ 1,3 bilhão”, completou.
Além dos mandados de busca e apreensão, a 2ª Vara da Justiça Federal de São Paulo determinou ainda o bloqueio de imóveis, veículos e ativos financeiros identificados no decorrer das investigações.
A Polícia Federal informou que todo o material apreendido será levado até a sede da corporação em São José do Rio Preto para serem analisados na investigação em curso.
Os investigados, diz, poderão responder pelos crimes de extração e comércio ilegal de ouro e lavagem de dinheiro e organização criminosa.
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