Crime ocorreu em 2004 quando auditores fiscais do Trabalho e um motorista foram mortos à queima-roupa em uma emboscada.| Foto: divulgação/PF
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A Polícia Federal prendeu na madrugada desta terça (13) um dos condenados pela Chacina de Unaí, ocorrida em 2004, em Campo Grande (MS). O nome do indivíduo não foi divulgado pela PF. O crime chocou o país quando auditores fiscais do Trabalho e um motorista foram assassinados enquanto investigavam denúncias de trabalho análogo à escravidão.

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O criminoso detido estava foragido da Justiça e portava um passaporte falso no momento da prisão. Em 2015, durante o julgamento, ele confessou a participação na chacina, que ocorreu por meio de uma emboscada, resultando na morte das vítimas à queima-roupa.

Após exame de corpo de delito, o preso ficará à disposição da Justiça. Na época do julgamento, o homem foi condenado a 96 anos de prisão, mas teve sua pena reduzida devido a um acordo de delação premiada.

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"Condenado a 96 anos de prisão, teve a pena reduzida devido a um acordo de delação premiada. Durante o julgamento, ocorrido em 2015, ele confessou a sua participação no crime", informou a PF sobre a prisão.

O caso da Chacina de Unaí foi desvendado em julho de 2004 pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal, que indiciaram nove pessoas como mandantes, intermediários e executores. Atualmente, um dos mandantes ainda está foragido.

Em memória às vítimas, o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo foi instituído em 2009, celebrado em 28 de janeiro.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]