O voo 2283 da companhia Voepass saiu de Cascavel com destino ao Aeroporto Internacional de Guarulhos às 11h46 da última sexta, 9. Caiu em uma área residencial em Vinhedo (SP) às 13h21, deixando 62 pessoas mortas. Agora, a pergunta que fica é: quais foram as causas do acidente? O que é possível dizer até o momento sobre a tragédia com o avião da Voepass e por onde estão indo as investigações? E mais: como esse fato deve impactar no setor da aviação e na vida de quem utiliza voos comerciais operados no Brasil e no mundo?
Com ancoragem de Guilherme Oliveira, os jornalistas Gustavo Ribeiro, especializado em aviação, e Juliet Manfrin, que cobre o caso direto de Cascavel, contam ao vivo sobre a apuração dos fatos, as últimas notícias das investigações e como a cidade do interior do Paraná, em luto, vive uma situação sem precedentes se preparando para receber as vítimas do acidente.
Tragédia com avião da Voepass choca o Brasil e é assunto dos últimos dias
O noticiário, as redes sociais e as conversas entre amigos e familiares têm basicamente uma pauta desde a última sexta-feira: o acidente envolvendo o avião da companhia aérea Voepass. Desde então, as especulações sobre as causas da queda são muitas. De condições climáticas favorecendo a formação de gelo sobre as asas até problemas estruturais com a aeronave são fatores levantados e que terão de ser apurados pelas autoridades aeronáuticas nas investigações sobre a tragédia.
O voo era operado em um avião modelo ATR 72-500 que saiu de Cascavel com um plano do voo de cerca de 2 horas, o qual se encerraria no aeroporto de Guarulhos. Informações preliminares dão conta de que às 13h21 o piloto parou de responder à torre de controle de tráfego aéreo. Um minuto depois a aeronave deixou de ser contactada pelo radar.
O avião estava a uma velocidade de apenas 48 km por hora em relação ao solo e caindo a uma taxa de quase quatro quilômetros por minuto. A queda ocorreu a 14 quilômetros do aeroporto internacional de Campinas (SP).
Cascavel se prepara para receber vítimas do acidente
No sábado (10), enquanto o comércio de Cascavel funcionava normalmente em meio à expectativa das compras de Dia dos Pais, a cidade ainda estava em choque após a queda da aeronave da Voepass. Dos 62 mortos, pelo menos 35 moravam na cidade ou em municípios dos arredores.
Um velório coletivo está sendo preparado para as vítimas, dentre as quais estão médicos que iam para um congresso. Além deles, funcionários de uma indústria da região, empresários, profissionais da área do Direito, professores, servidores públicos do estado do Paraná, aposentados, crianças e famílias inteiras compunham a lista de passageiros.
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