A prefeitura de Porto Alegre (RS) determinou, nesta segunda-feira (6), o racionamento de água e restringiu o uso do recurso. A capital gaúcha vive a pior enchente da sua história, com o rio Guaíba alcançando a marca de 5,30 metros e invadindo ruas de diversos bairros da cidade.
O racionamento foi publicado em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa). A água distribuída pelo Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) deve ser, exclusivamente, para consumo essencial, informou a prefeitura.
“Estamos vivendo um desastre natural sem precedentes em Porto Alegre e no Rio Grande, e todos precisam contribuir. O desabastecimento é real e vai levar tempo até ser retomado com regularidade. Estamos buscando alternativas em diferentes frentes, mas a consciência de cada cidadão é decisiva para não piorar o cenário”, afirmou o prefeito Sebastião Melo (MDB).
A prefeitura pede, ainda, que os moradores evitem lavar automóveis, calçadas e fachadas de prédios, regar jardins e gramados, além do uso em salões de beleza, clínicas estéticas, academias, banho e tosa de animais. As decisões valem até que seja retomada a regularidade no abastecimento de água em Porto Alegre.
Desligamento de energia alaga bairros da capital gaúcha
O Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) informou, na tarde desta segunda, que a energia elétrica foi desligada na Estação de Bombeamento de Água Pluvial (Ebap) 16, na altura da Rótula das Cuias, a pedido da CEE Equatorial.
A água está avançando rapidamente pela região da Cidade Baixa e Menino Deus.
Primeiramente, são impactadas pelo alagamento as vias Washington Luiz, Demétrio, José do Patrocínio, Rua da República, Lima e Silva, Venâncio Aires, até o encontro com a Getúlio Vargas. A prefeitura orienta que a população da região busque abrigo seguro em casas de familiares ou nos abrigos disponibilizados pelo poder público.
Risco de colapso após enchente em Porto Alegre
No domingo (5), Melo disse que os moradores que têm casa no litoral deveriam ir para lá devido ao risco de colapso de Porto Alegre, após a enchente. “Não quero fazer alarmismo, mas estamos com problema de água, e isto é um fator decisivo. Porque, se falta luz e falta água, a cidade vai colapsar totalmente. Então, vou fazer um apelo. Quem tem casa na praia, e tem condições de sair de Porto Alegre, eu recomendo que saia e vá para a praia. Vou decretar a não-aula por três dias na rede pública e privada de Porto Alegre, na segunda, terça e quarta. Se os colégios quiserem deixar aberto, tudo bem, para quem precisar, mas eu vou decretar isso.”
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