Em entrevista coletiva, no início da noite deste sábado (4), o governador Eduardo Leite (PSDB) disse que o Rio Grande do Sul vai precisar de uma espécie de Plano Marshall de reconstrução devido às enchentes e deslizamentos provocados pelas chuvas que assolam o estado.
A declaração foi dada lado do ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta. “Quem já foi vítima da tragédia não pode ser vítima da demora e da burocracia”, afirmou Leite, pedindo união em torno do desastre.
Plano Marshall para o Rio Grande do Sul
O Plano Marshall foi elaborado pelas principais nações da Europa e pelos Estados Unidos após a Segunda Guerra Mundial, com objetivo de viabilizar a recuperação do continente por meio de um pacote de medidas econômicas e acordos de cooperação.
No caso do Rio Grande do Sul, Leite destaca que o plano de recuperação vai contar com a articulação junto a prefeituras, além do governo federal, e do apoio das Forças Armadas.
O estado sofre com mais de 380 mil consumidores sem energia. Além disso, as cidades de Alvorada, Cachoeirinha, Canoas, Esteio, Sapucaia e Viamão estão completamente sem abastecimento de água potável, segundo a Companhia Riograndense de Saneamento (Corsan), fora outros municípios que estão parcialmente desabastecidos.
Como medida emergencial, R$ 580 milhões em emendas parlamentares foram liberadas pelo governo.
Paulo Pimenta completou ainda informando que os resgates de vítimas na região do Vale do Taquari estão “praticamente concluídos” e que os próximos esforços estarão concentrados em cidades da Região de Porto Alegre, como Canoas e Eldorado.
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