A Justiça Federal determinou que as empresas Samarco, Vale e BHP Billiton paguem uma indenização de R$ 47,6 bilhões por danos morais coletivos, para reparar os atingidos pelo rompimento da Barragem de Fundão, que aconteceu em 2015, em Mariana (MG). Esse valor deverá ser corrigido com juros desde a data da tragédia.
Segundo a Defensoria Pública da União (DPU), o valor da condenação é destinado a um fundo prevista por lei e administrado pelo governo federal. O valor será aplicado nas áreas impactadas pelo desastre.
As empresas podem pedir recurso contra a decisão. O pagamento só deverá ser feito após o trânsito em julgado da ação.
Tragédia em Mariana deixou 19 mortos e 329 famílias desabrigadas
O rompimento da barragem aconteceu em novembro de 2015, nos distritos de Bento Rodrigues e Paracatu de Baixo, no município de Mariana (MG) e Gesteira, em Barra Longa (MG). A tragédia deixou 19 mortos e 329 famílias desabrigadas. O rompimento fez com que 40 bilhões de litros de rejeitos de minério fossem despejados.
Desde 2020, a Defensoria Pública da União (DPU) acompanha a situação das vítimas dos danos provocados pelos rompimentos das barragens.
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