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Enquanto Coppola saboreava a consagração, nas ruas úmidas e quentes de Nova York um jovem diretor rodava (literalmente, sobre rodas) um filme realista e perturbador. Inspirado pelo estilo liberal de Jean-Luc Godard, Martin Scorsese, então com 32 anos, narrava a história de um taxista oprimido pela violência e a pressão de uma metrópole. “Achei que ninguém ia assistir àquilo. Para mim era uma obra amorosa, o tipo de filme que tinha que ser feito”, disse o diretor a Robert Schickel no livro “Conversas com Scorsese”.

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De fato, a produção estava longe daquilo que o grande público gostaria de ver na tela: sangue, demência, política e prostituição eram alguns dos elementos de “Taxi Driver”. Mas Scorsese estava realmente errado. Quando estreou, em fevereiro de 1976, a produção se tornou um grande sucesso de bilheteria e crítica. E mostrou ao mundo um cineasta que, 40 anos depois, ainda seria referência para as novas gerações de cineastas.

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