![Pôster de divulgação do filme "2012" | Divulgação](https://media.gazetadopovo.com.br/2009/11/8369dc67838b250c6aa8c70993e1cf2f-gpLarge.jpg)
O blockbuster 2012 (assista ao trailer e veja as fotos) mostra o fim do mundo quando catástrofes naturais destroem e matam milhões de pessoas pelo planeta Terra, tornando-o inabitável, no dia 21 de dezembro de 2012. O longa-metragem estreia nos cinemas brasileiros nesta sexta-feira (13) e foi apresentado com exclusividade à imprensa nesta quarta-feira (11), em Curitiba.
Na trama, cientistas descobrem um grande desastre natural, relacionando-o com uma profecia maia, que descreve o alinhamento de planetas no sistema solar como um dos motivos das catástrofes. Para salvar algumas vidas e garantir a perpetuação da raça humana, os Estados Unidos, juntamente com outras nações de primeiro mundo, constroem arcas insubmergíveis nas montanhas do Himalaia.
O enredo não é inovador para o diretor Roland Emmerich, que já fez outros "filmes catástrofes", como Independence Day e O Dia Depois de Amanhã. A diferença de 2012 são os detalhes e os efeitos especiais em tsunamis, terremotos e explosões vulcânicas devastando algumas das principais cidades do mundo. Ver Los Angeles afundar é assustador e interessante.
Já os atores ganham outro destaque, pois nenhum se sobressai na produção gigantesca. O personagem principal é Jackson Curtis (John Cusack), um escritor sem sucesso, que lidera sua família em uma fuga pela sobrevivência. As cenas de ação são, em sua maioria, relacionadas a ele e seus filhos e por causa das crianças a tensão aumenta na sala de cinema.
2012 ainda tem um humor leve e simples, que alguns podem até considerar desnecessário, como na cena em que a Rainha Elizabeth II chega à arca em roupas impecáveis acompanhada de seus cães. Outro momento que despertou risos de alguns da pequena plateia foi a destruição do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. O motivo aparente seria a maneira que a cena foi mostrada: uma reportagem com "imagens (de quatro segundos) da Globo News, canal de televisão brasileiro", nas palavras de um repórter que narrava o fato com vozes aterrorizadas ao fundo.
Defeitos e qualidades dos seres humanos ainda são mostrados no filme, mas nada profundo. Como em qualquer blockbuster, o mínimo para se fazer é refletir, basta apenas apreciar a destruição e esperar que isso não aconteça, pelo menos não em uma data tão próxima.
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