Em Obsceno Eu Público, Mauro Zanatta revisa três décadas de teatro brasileiro e curitibano. A cronologia ano a ano, porém, é menos importante do que a "sensação que guarda de cada período", diz o ator sobre o espetáculo que estreia hoje, às 20 horas, no Teatro José Maria Santos (R. Treze de Maio, 655),
Os anos 1970, vividos por ele como pré-adolescente ainda, foram época em que a discussão política e a preocupação social tomavam os palcos. Nos 1980, quando enfim estreou como ator, a cena se voltou para relações familiares. Por fim, chegou-se à busca por uma visão pessoal do mundo, centrada no eu, da década de 1990.
Obsceno Eu Público se define como um teatro documental. Cenas de peças de Augusto Boal, Gianfrancesco Guarnieri e Chico Buarque, por exemplo, se sucedem alinhadas pelo discurso de Zanatta. Além de interpretar personagens, ele se coloca no palco como um ator que testemunhou os acontecimentos ao longo desse intervalo temporal: um tanto de narração e um tanto de encenação.
Criada por Zanatta e Giovana de Salles (na direção), a peça foi motivada pelo encontro do ator com Valdir Silva, fotógrafo que na primeira metade dos anos 90 registrava com sua câmera os atores que passassem pelo Teatro Guaíra. Suas imagens são projetadas no espetáculo.
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