Depois de uma série de shows no Brasil, a banda Guns N’ Roses chega a Curitiba nesta quinta-feira (17). A apresentação – parte da turnê mundial que reúne o vocalista Axl Rose, o guitarrista Slash e o baixista Duff McKagan após duas décadas – acontece na Pedreira Paulo Leminski, às 20 horas, com ingressos já esgotados. A abertura é da banda Plebe Rude, às 18h45 (veja o serviço completo ao lado).
A capital paranaense já esteve na rota de Axl e Slash. À frente de uma formação diferente, o vocalista fez o primeiro show do Guns em Curitiba em 2014. Já o guitarrista não é tão raro de se ver por aqui – ano passado mesmo ele tocou no Curitiba Master Hall com Miles Kennedy & The Conspirators. Juntos, no entanto, eles fazem deste show um momento histórico: a voz potente e agressiva de Axl e a guitarra melódica e calculada de Slash recriam a essência do Guns N’ Roses, um ícone do rock and roll.
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Entenda estes e outros motivos reunidos pelo Caderno G:
1. Formação original
Não é exatamente a formação completa, já que o baterista Steven Adler e o guitarrista Izzy Stradlin não fazem parte desta reunião. Mas a volta da parceria entre Axl Rose e Slash representam o retorno de fato do Guns N’ Roses, já que os dois – com seus estilos inconfundíveis – são a alma do grupo. A reunião também é histórica porque foi dada como impossível por bastante tempo. Separados havia 20 anos, eles diziam que não voltariam a dividir o palco por valor nenhum. O cantor já chamou o guitarrista de “câncer” e disse que uma turnê com a formação completa não aconteceria nesta encarnação. As coisas mudaram, a declaração deu nome à reunião (“Not in this Lifetime”, ou “não nesta vida”) e faturaram mais de 130 milhões de dólares só nos Estados Unidos, segundo informações da “Billboard”.
2. Axl em forma
Ao menos em termos vocais, o cantor conseguiu voltar a mostrar um bom desempenho depois de um período em que sua voz mostrou sinais de que estava perdendo a potência. É claro que a idade cobrou o preço de Axl, que tem 54 anos, mas o vocalista vem dando conta do recado, segundo a maioria das resenhas de suas apresentações com o Guns N’ Roses e como substituto de Brian Johnson no AC/DC. E, aparentemente, ele deixou de lado as manias mais inconvenientes para os fãs, como os longos atrasos do passado.
3. Boas apresentações no Brasil
Esta leva de apresentações tem sido descrita como a melhor desde a última vez que o Guns N’ Roses esteve no Brasil com sua formação clássica, em 1993. As razões têm a ver com tudo o que já foi dito – o Guns sem Slash e Duff era praticamente uma banda cover de si mesma, e o guitarrista é fundamental para fazê-la soar como deveria em músicas como “Welcome do the Jungle”, “You Could Be Mine”, “Sweet Child O’ Mine”, “November Rain”, “Knockin’ on Heaven’s Door”, “Don’t Cry” e “Paradise City”.
4. Histórico em Curitiba
O Guns N’ Roses está em casa em Curitiba. A cidade é um reduto de metaleiros e fãs de hard rock – e os fãs de Guns são muitos. Slash percebeu isso e veio em 2011, 2012 e 2015, sempre com recepções calorosas. Axl também não teve do que reclamar em 2014: 16 mil foram ver o show debaixo de chuva, mesmo tendo apenas o vocalista da formação original da banda. Em 2016, os fãs não decepcionaram novamente e lotarão a Pedreira.
5. Plebe Rude
O show de abertura é com a Plebe Rude, banda que tem seu lugar na história do rock brasileiro: o grupo é parte da célebre geração de Brasília dos anos 1980, que mudou os rumos do gênero no Brasil. Além dos membros fundadores Philippe Seabra (guitarra e voz) e André X, a banda conta com o guitarrista e vocalista Clemente, da banda punk pioneira Inocentes. O baterista Marcelo Capucci completa a formação.
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