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Atuação do casal vivido por Rose Byrne e Seth Rogen segura a comédia Vizinhos | Divulgação
Atuação do casal vivido por Rose Byrne e Seth Rogen segura a comédia Vizinhos| Foto: Divulgação

É conhecida, e até chavão, a expressão de que "um filho muda tudo" na rotina de um casal. A grande responsabilidade por uma nova vida é algo que, visivelmente, pesa para Mac e Kelly, protagonistas da comédia Vizinhos, dirigida por Nicholas Stoller, que estreia hoje no Brasil. Os personagens, interpretados por Seth Rogen (de Ligeiramente Grávidos) e Rose Byrne (X-Men – Primeira Classe), têm dificuldade em admitir que cuidar de um bebê requer renúncias, e que eles já não são mais os "baladeiros" de poucos anos atrás.

Essa nostalgia fica ainda pior quando um bando de jovens universitários se muda para a casa ao lado – eles são membros da fraternidade Delta Psi, comandada por Teddy (Zac Efron), um cara que não se preocupa muito com os estudos ou o futuro, e Pete (Dave Franco), um pouco mais sensato do que o colega, mas ainda assim nada interessado em estabelecer um bom convívio com a vizinhança.

Assim que chegam, Mac e Kelly assumem uma postura de "irmãos mais velhos liberais" com os garotos, principalmente pelo medo de parecerem um "casal careta com uma filha".

Participam do primeiro festão da república e estabelecem um pacto com Teddy, de que jamais chamariam a polícia em caso de perturbação.

Inicialmente, a paz estava acordada. O problema é que a Delta Psi não cumpre parte do trato. O casal apela para os policiais e aí começa uma guerra entre os vizinhos, que conduz todo o filme.

Os rapazes fazem questão de fazer da vida dos dois um inferno: fora a barulheira e as festas, armam várias situações para bagunçar o cotidiano de Mac e Kelly.

O casal, por outro lado, instaura uma "falsa trégua", e se infiltra na república para promover uma briga entre Teddy e Pete. Na cabeça deles, o conflito cessaria as festanças. No jogo sujo, vale tudo.

Forma

Vizinhos, que foi sucesso de crítica e público nos Estados Unidos, tinha tudo para ser mais um besteirol. Entretanto, o filme traz elementos de comédias um pouco mais interessantes, como Se Beber, Não Case!. Há situações nonsense, mas também outras que geram empatia com o espectador que espera mais do que gracinhas e escatologia.

As atuações ajudam. Zac Efron mostra que está se esforçando para se livrar do papel de ex-astro da Disney, e Dave Franco (que é irmão do também ator James Franco), segura o papel do cara que "curte" e pensa na vida ao mesmo tempo. Mas é a dupla Rogen e Rose que segura o filme, e garante algumas boas risadas. GG1/2

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