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Este é o último fim de semana para o público conferir a exposição do artista plástico curitibano Domício Pedroso, de 79 anos, na Galeria Solar do Rosário.
Pedroso, ao longo de sua vida, desenvolveu atividades paralelas às artes para se sustentar, o que não o impediu de se dedicar com muita intensidade à pintura.
"O mercado de arte sempre foi muito incipiente em Curitiba. Então, ter outros meios de sustento me deu a liberdade de sempre fazer o que quis como artista, sem me submeter à demanda do público", disse o artista, em entrevista à Gazeta do Povo.
Recentemente, Pedroso também lançou um livro que, além de sua produção, conta com textos críticos de Maria Cecília de Araújo Noronha e Fernando Bini.
Domício começou a esboçar as primeiras telas ainda menino. O seu pai era um colecionador, e na pinacoteca familiar, havia quadros de Teodoro de Bona e Guido Viaro, que ajudaram o pequeno artista plástico a ter algumas referências.
As favelas são uma marca em meio à produção desse artista que, mesmo tendo abandonado o mote, retornou ao tema e é reconhecido por traduzir em imagens esses aglomerados humanos do mundo atual.
Mas há quem veja outro simbolismo nas favelas de Pedroso.
"Suas cidades, onde alguns gostam de ver favelas, são metafísicas, essenciais, anônimas, são a magia da luz filtrada pela memória, mas são também estrutura e espaço na superfície da tela para lembrar a poesia que surge das coisas comuns e banais", disse, a respeito de Pedroso, o crítico Fernando Bini.
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