A atriz Virgínia Lane, saudada pelo ex-presidente Getúlio Vargas como a "Vedete do Brasil", morreu na última segunda-feira, aos 93 anos. Ela estava internada desde o início do mês em um hospital de Volta Redonda, no Rio, para o qual foi levada por causa de uma infecção urinária. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
Nascida Virginia Giacone em 1920, no Flamengo, Virgínia chegou a cursar o primeiro ano de Direito mas a atração pelos palcos falaria mais alto. Atração que ela desenvolveu desde cedo, na Escola de Bailados do Teatro Municipal do Rio de Janeiro, onde estudou com a lendária Maria Olenewa.
A estreia profissional seria aos 15 anos, no Cassino da Urca, para onde foi levada pelo maestro Vicente Paiva e foi ele também quem a introduziria no plantel da Rádio Mayrink Veiga. Do Rio, ela seguiria para Buenos Aires, onde atuaria por três anos. Em 1946, lançou o primeiro disco, pelo selo Continental, no qual interpretava a marcha "Maria Rosa" e o samba "Amei Demais". Dois anos depois, voltaria ao Rio e, depois de assinar um contrato com Walter Pinto, trabalhou durante cinco anos na revista Um Milhão de Mulheres e em outros espetáculos do Teatro Carlos Gomes e do Teatro Recreio.
Nos anos 50, viveu o auge de sua trajetória. A começar pela gravação de "Sassaricando", marchinha que fazia parte da revista Eu Quero Sassaricá, um dos maiores sucessos da trupe de Walter Pinto. Compositora, gravou peças de sua autoria, como Lanterninhas Multicores e Que Palhaço, de 1958, registradas ao lado de Santo Antônio Vai Me Abençoar, de Nelson Castro.
Moraes eleva confusão de papéis ao ápice em investigação sobre suposto golpe
Indiciamento de Bolsonaro é novo teste para a democracia
Países da Europa estão se preparando para lidar com eventual avanço de Putin sobre o continente
Ataque de Israel em Beirute deixa ao menos 11 mortos; líder do Hezbollah era alvo