A data de nascimento oficial do Rascunho é 8 de abril de 2000.
A primeira edição saiu com oito páginas, foi elaborada por um grupo de 12 amigos e havia 150 nomes na lista de correio do editor Rogério Pereira.
A 72.ª edição, a ser lançada hoje à noite, tem 32 páginas e é dividida em quatro cadernos. Na lista correio, mais de 3 mil nomes.
Mais de 200 colaboradores de várias partes do Brasil já publicaram textos ou ilustrações no Rascunho.
Países em que o Rascunho mantém leitores (além do Brasil): Portugal, Argentina, Uruguai, Itália, República Dominicana, Estados Unidos, Espanha, França, Inglaterra, Moçambique, México e Alemanha.
Vários autores lançaram trabalhos inéditos no jornal: Dalton Trevisan, Affonso Romano de Sant´Anna, Luiz Vilela, Lygia Fagundes Telles, Luiz Ruffato, Ivan Junqueira e Miguel Sanches Neto entre eles.
Entre as polêmicas protagonizadas pelo jornal, uma das mais memoráveis foi causada por uma crítica negativa ao poeta Sebastião Uchoa Leite. Centenas de escritores e intelectuais brasileiros, revoltados, organizaram um abaixo-assinado em que pediam o boicote e o fechamento do Rascunho tachado de publicação fascista. O grupo chegou a publicá-lo no jornal O Estado de S.Paulo. Fiel à política editorial de dar voz a todo tipo de opinião, o Rascunho também publicou o manifesto em suas páginas.
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