Além de acompanhar o lançamento comercial de Do Luto à Luta, Evaldo Mocarzel trabalha em outro projeto ambicioso. Trata-se de uma tetralogia sobre as estratégias de sobrevivência de indivíduos marginalizados na cidade de São Paulo. À Margem do Concreto (2006), atração do Festival do Rio deste ano, é o segundo filme da série, que ainda conta com À Margem da Imagem (2003), À Margem do Lixo (em produção) e À Margem do Consumo (o último a ser rodado).
Mas quem vem roubando a cena na família é Joana (na foto com o pai), de 6 anos, atriz-mirim da novela global Páginas da Vida. Intérprete de Clara, filha adotiva da médica Helena (Regina Duarte), ela virou assunto nacional e já apareceu na capa de diversas revistas. Ponto para o autor da trama, Manoel Carlos, que fez da personagem uma poderosa arma contra o preconceito.
A história da escalação de Joana começou após o sucesso de Do Luto à Luta no festival Cine PE 2005, onde foi premiado com sete troféus. Manoel Carlos, que já queria abordar o tema da Síndrome de Down em seu próximo trabalho, interessou-se pelo filme e iniciou uma troca de figurinhas com Mocarzel. Mais tarde, pai e filha participaram da novela América, em um programa de tevê fictício sobre portadores de deficiências. Veio então uma aparição no Fantástico e, enfim, o convite para um teste informal nos estúdios da Globo.
"Tem sido uma grande curtição para a Joana. Ela entende que está numa novela e que tem uma mãe de mentirinha. Tudo isso é uma tremenda estimulação simbólica para ela", comemora o diretor.
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