Pobre Hilary Swank, não tem tido muita sorte nas telas. Em Amélia, ela foi uma aviadora que sumiu sem deixar pistas; em A Colheita do Mal, enfrentou pragas de proporções bíblicas; e, agora, em A Inquilina (confira trailer, fotos e horários das sessões; atenção à data de validade da programação em cinza), encontra um locatário que está mais preocupado em persegui-la do que em receber o aluguel em dia.
Fica difícil entender as escolhas da atriz que tem grandes trabalhos em seu currículo, como Menina de Ouro e Meninos Não Choram, que inclusive lhe renderam dois Oscar.
Em A Inquilina, Hilary é Juliet, médica de pronto-socorro que se atola no trabalho para esquecer a separação. Ela encontra um apartamento, não muito novo, mas com preço acessível e perto de seu trabalho. No prédio moram apenas o dono, Max (Jeffrey Dean Morgan, de Os Predadores), e o pai dele, August (o veterano Christopher Lee, da trilogia O Senhor dos Anéis).
Coisas estranhas acontecem (do contrário, não haveria filme). Tudo balança quando o trem passa nos trilhos ao lado do prédio, uma taça de vinho tinto cai no piso branco e faz lembrar sangue esse é o ponto alto da direção nada inspirada do finlandês Antti Jokinen, que até o final dos intermináveis 90 minutos do longa vai abusar da boa vontade do público com o excesso de clichês.
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