A liberdade colorida de Joss Stone

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Eu junho do ano passado, quando fez sua primeira visita a Curitiba, a cantora britânica Joss Stone encantou a plateia do Grande Auditório do Teatro Positivo. Não apenas graças à sua potente voz – com apenas 22 anos, a garota é considerada uma diva da soul music atual –, mas também devido à beleza estonteante e à simpatia com que tratou o público (após o show, ela voltou ao palco, para conversar com os que ainda não haviam deixado o teatro).

Hoje, a partir das 21 horas, os que não tiveram a oportunidade de conferir de perto a desenvoltura de Joss no ano passado, terão mais uma chance. E com duas vantagens: ingressos mais baratos que em 2008 e um repertório que inclui canções de seu quarto disco, Colour Me Free, lançado no mês passado.

Trajetória

Nascida em Dover, na Inglaterra, Joss Stone passou a infância e adolescência na pequena vila de Ashill, com pouco mais de 500 habitantes. Após crescer escutando uma grande variedade de gêneros musicais, incluindo R&B e soul music, na voz de artistas como as cantoras Dusty Springfield e Aretha Franklin, ela se inscreveu em um concurso de talentos do canal inglês de televisão BBC quando tinha 14 anos. Resultado: deixou boquiabertos público e jurados ao interpretar as canções "(You Make Me Feel Like a) Natural Woman", de Aretha Franklin e "It’s Not Right But It’s Okay", de Whitney Houston.

Pouco tempo depois, aos 16 anos, quando lançou seu disco de estreia, o álbum de releituras The Soul Sessions (2003), a bela inglesa arrancou elogios de veículos como o jornal New York Post, que descreveu sua voz como "rica, profunda, comovente" e "diferente de qualquer cantora de sua geração".

Hoje, aos 22, Joss, além de 10 milhões de discos vendidos ao redor do planeta, acumula em seu currículo recordes como a inclusão no Guinness Book – O Livro dos Recordes como a mais jovem artista-solo feminina a ganhar um Brit Award, mais um Grammy de melhor performance de R&B pela canção "Family Affair", gravada ao lado de John Legend.