A matriz é o que permite que uma gravura seja reproduzida inúmeras vezes. Uma gravura feita sem matriz, portanto, é única. E é o que a curadora Izabella Zanchi chama de "metagravura", um dos conceitos que nortearam as criações do Grupo de Arte Sala Profunda para a exposição Fluxo de Gravação Fluxo 1, com abertura hoje, às 19 horas, no Espaço Cultural BRDE (Palacete dos Leões Av. João Gualberto, 530), (41) 3219-8134.
Na mesma linha de discussão conceitual das linguagens da gravura e da imagem, o grupo se dedica à idéia de hiperimagem, "a imagem além da imagem, além da matéria", segundo a definição do artista José Roberto da Silva, que apresenta suas obras conceituais na mostra coletiva que reúne o trabalho de 15 artistas.
Cada um teve que responder criativamente à proposta de pensar as questões da metagravura e da hiperimagem em suas produções artísticas. O resultado são trabalhos diversos, feitos em várias técnicas, como grafismo, gravuras que dialogam com o ambiente, xerografia, auto-retratos e desconstruções da técnica.
O subtítulo Fluxo 1 é sinal de que a exposição coletiva deve ser apenas a primeira de outros trabalhos em conjunto que o grupo de Bernadete Amorim, Lahir Ramos, Silvio Rodolfo, Bruno Tomé, Jaime Vasconcelos, Felipe Pacheco, Ivana Lima, David Engelman, Fábio Follador, Fernando Rosenbaum, Maria Lucia de Julio (foto), Valério Cicqueira e Marisa Webe pretende realizar. A mostra segue até 28 de agosto, de segunda a sexta-feira, das 12h30 às 18h30.
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