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O cineasta Martin Scorsese ("O Aviador") diz que nunca se dá por satisfeito com um filme. Exausto, ele abandona a mesa de montagem e o entrega do jeito que ficou. George Lucas, o criador da cinessérie "Guerra nas Estrelas" (ou "Star Wars", como preferem os puristas) também é um detalhista ao extremo, embora não confesse isso abertamente. Isso explica a demora em concluir sua saga espacial.

É o que se percebe assistindo aos volumosos extras de "Star Wars: Episódio 3 - A Vingança dos Sith" (Fox, R$ 49,90, em média).

É preciso ser muito fã ou gostar imensamente de cinema, ou quem sabe ambos, para gastar mais de 6 horas vendo documentários, making of, cenas deletadas e muitas, muitas explicações sobre os efeitos especiais.

O blablablá sai do trivial quando Lucas começa a falar. O homem que dedicou sua vida e carreira a apenas um filme (são seis que formam um, certo?) revela ser bastante cuidadoso com o que vai parar na tela e leva sua assinatura. A cobrança dos fãs é enorme e ele não se dá o direito de errar.

Muitíssimo superior a "A Ameaça Fantasma" e "O Ataque dos Clones", "A Vingança dos Sith" coloca o ponto final na epopéia intergaláctica e revela, enfim, como Annakin Skywalker (Hayden Christensen) passa para o Lado Negro da Força e vira Darth Vader. Até o esperado desfecho são dezenas de duelos com sabres de luz, batalhas especiais e muitas intrigas. E não adianta chorar: a saga só deve continuar na TV ou como games.

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