O Portão Cultural, antes Centro Cultural do Portão, permaneceu fechado por sete anos| Foto: Ivonaldo Alexandre/Gazeta do Povo

Agenda

Espetáculos infantis, contações de história e filmes estão na programação do Portão Cultural:

• Auditório Antônio Carlos Kraide

Clarice Matou os Peixes, peça infantil. Dias 14 e 15, às 16h.

*Entrada gratuita.

• Casa de Leitura Wilson Bueno

Todos os eventos têm entrada franca. Empréstimos podem ser realizados durante todo o horário de funcionamento, mediante cadastro feito com carteira de identidade e comprovante de residência (apresentação opcional).

Contação de histórias com Maria Lúcia Faria. Hoje, às 15h.

Contação com Elcio di Trento. Dia 15, às 14h30.

• Cine Guarani

Belowars, filme de animação de Paulo Munhoz. Até o dia 15, às 16h.

Heleno, drama com Rodrigo Santoro, Alinne Moraes e Othon Bastos, com direção de José Henrique Fonseca. De 13 a 26 de julho, às 18h e 20h.R$ 5, R$ 2,50 (meia-entrada) e R$ 1 aos domingos (preço único).

• MuMA

Exposiçao de obras do acervo do MuMA até os anos 1980 e do período posterior. Até 22 de setembro. Coleção Célia e Poty Lazzarotto. Exposição permamente.

Entrada gratuita em todas as salas.

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Serviço

Portão Cultural

(Av. República Argentina, 3.430. Em frente ao terminal do Portão), (41) 3229-4482.

De terça-feira a domingo, das 10 às 19 horas.

Banda do Colégio Bagozzi, que fica no mesmo bairro, se apresentou na abertura, que reuniu duas mil pessoas
O antes (acima) e o depois do Cine Guarani: nove anos sem exibir filmes

Com a retirada dos tapumes em frente da fachada do Portão Cultural – que mascarava a reforma no espaço, em andamento desde 2008, ficou impossível passar por aquela rua ileso: quem circula na região entra para dar uma olhada, ou pelo menos espia de longe. Quase duas semanas após a inauguração do local, que permaneceu fechado por sete anos, a recepção do público está a contento, apesar de um tanto acanhada nos dias de semana.

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VÍDEO: diretora de Patrimônio Cultural da FCC, Marili Azim, fala sobre atrações do local

Por ser gratuito, não há possibilidade de fazer a contabilização por meio de ingressos, mas estima-se que, além das duas mil pessoas que estiveram presentes na inauguração, em média 100 visitantes passam diariamente pelo Portão Cultural. "Pensamos em colocar catracas para ter uma contabilização mais precisa, mas não pusemos nada que fosse empecilho. Queremos deixar o mais livre possível", diz a diretora de Patrimônio Cultural da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), Marili Azim.

Na terça-feira pela manhã, dia em que a Gazeta do Povo visitou o lugar, pessoas que faziam suas compras em uma feira de produtos orgânicos atrás do prédio também aproveitavam para conhecer, ou relembrar, as salas do Museu Municipal de Arte (MuMA) e a Casa de Leitura Wilson Bueno. "Vejo muita gente da região. Mães com filhos que descem no terminal e vêm visitar as exposições. Além dos artistas da cidade, que estavam com saudades do acervo", diz o coordenador do MuMA, Rodrigo Ferreira Marques.

Por enquanto, todas as salas expositivas abrigam obras do acervo do museu, que ainda não foi transferido totalmente para a reserva técnica construída no espaço, em fase de ajustes, como regulagem de temperatura – atualmente, os materiais estão abrigados no acervo do Memorial de Curitiba. Porém, a partir de outubro, devem ser inauguradas exposições de artistas como Eliane Prolik e Sérgio Cícero. Para 2013, o MuMA deve receber uma mostra, feita em parceria com o Instituto Goethe, sobre a escola de arte alemã Bauhaus (2013 será o ano da Alemanha no Brasil).

Livros e filmes

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A Casa de Leitura Wilson Bueno é um dos locais mais procurados no Portão Cultural – em uma semana, 230 carteirinhas para empréstimos foram confeccionadas, principalmente para moradores que já frequentavam o espaço antes do fechamento, como a aposentada Zilda Heisse, de 80 anos. "Fiquei muito triste quando fecharam. Hoje estava passando e fiz a carteirinha. Na juventude, não pude estudar tanto quanto queria, por isso, hoje leio muito", conta a fã da escritora Nora Roberts, cujo objetivo é ler uma obra a cada cinco dias. Zilda elogiou o atendimento, diz que prefere bibliotecas pequenas, mas que faltam opções. "Ainda tem pouca escolha", critica. Por enquanto, cerca de oito mil obras estão disponíveis, mas há espaço físico para até 14 mil.

Já o Cine Guarani, fechado em 2003 pelo Corpo de Bombeiros por conta da falta de cisterna e rotas de fuga, ainda é pouco procurado, principalmente no início da semana. A boa notícia é que o longa-metragem Heleno, sobre o jogador de futebol Heleno de Freitas, protagonizado por Rodrigo Santoro e que ficou em cartaz por um tempo curto em outras salas de Curitiba, reestreia no Guarani nesta sexta-feira, o que deve ajudar a alavancar as visitações.

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Cultura e Lazer | 2:49

O espaço, que fica ao lado do terminal do Portão, inaugurou há quase 15 dias. A diretora de Patrimônio Cultural da FCC, Marili Azim, fala sobre algumas atrações do local, que conta com salas de exposições, cinema, auditório e Casa de Leitura.