Serviço
Percurso Escultórico
Sergio Camargo. Museu Oscar Niemeyer (R. Marechal Hermes, 999 Centro Cívico), (41) 3350-4400. Hoje, às 19 horas. Entrada franca na abertura. Visitação de 3ª a dom. das 10h às 18h. R$ 4 e R$ 2. Até 29 de julho.
O escultor brasileiro Sergio Camargo (1930-1990) integra atualmente o grupo de artistas que são fenômenos comerciais tupiniquins lá fora: uma de suas esculturas foi vendida no ano passado por quase R$ 2 milhões. Uma mostra Percurso Escultórico com 46 obras de Camargo, entre elas, uma réplica do monumento em homenagem ao romeno Constantin Brancusi (1876-1957), precursor da escultura abstrata, estreia hoje no Museu Oscar Niemeyer, às 19 horas, com visita guiada do curador Paulo Venancio Filho (veja o serviço completo da exposição no Guia Gazeta do Povo).
"Ele (Sergio Camargo) é um dos grandes escultures brasileiros e talvez um dos poucos que teve um reconhecimento internacional", diz o curador.
A explicação para isso, segundo Venancio Filho, se deve ao fato de o escultor ter vivido e circulado muito pelos meios europeus da arte a partir da década de 1950, quando viveu em Paris o contato com Brancusi, por exemplo, aconteceu porque os dois viveram na cidade na mesma época. "Ele não foi discípulo de Brancusi, mas um grande admirador." A obra original que Camargo realizou para o romeno está instalada em Bordeaux, na França, desde 1974.
Na exposição será possível acompanhar esculturas desde a década de 1960, passando pelas produções de cilindros inclinados de madeira e a transição no uso de materiais. Na década de 1970, Camargo passa a usar mármore branco em suas obras dez anos depois, adota um tipo especial do mesmo material, o negro-belga.
A maior parte das esculturas que estarão no MON é do acervo do Instituto de Arte Contemporânea, de São Paulo. O curador também trouxe trabalhos do Museu de Arte Moderna (MAM) paulista, de coleções particulares e do acervo da família do artista.
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