A verdade do Patrulha do Espaço

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Em tempos tão plurais, não é de se espantar que o típico rock dos anos 70 continue atraindo as novas gerações. Algumas bandas sobreviventes do período, injustiçadas pela história do pop nacional, ainda se apresentam pelo palcos alternativos do país. É o caso de formações como Made in Brazil, Blindagem e Patrulha do Espaço, atração de hoje do bar John Bull (R. Mateus Leme, 2204). A noitada começa às 22 horas, com a apresentação de uma banda de covers – setentistas, é claro. Os ingressos custam R$ 15 (na hora) e R$ 12 (antecipado, nas lojas Vinyl Club, Drum Shop e Estúdio Sol Maior). Outras informações pelo fone (41) 3285-2134.

Fundado em 1977, pelo ex-mutante Arnaldo Baptista, o Patrulha do Espaço seguiu em frente após a saída de seu líder, no ano seguinte. Encabeçado, desde então, pelo baterista Rolando Castello Junior, o conjunto tem seu público fiel localizado no interior de São Paulo e na região Sul. Com 15 álbuns gravados (o mais recente, Missão na Área 13, saiu em 2004), o conjunto agora prepara um documentário. A idéia é contar um pouco da história do rock brasileiro a partir da trajetória do Patrulha.

Sobre a renovação da audiência, cada vez mais jovem, Rolando se mostra surpreso. "Não sei explicar direito. Acho que essa molecada está insatisfeita com o que andam oferecendo por aí e procura um pouco de verdade nas coisas. Como temos uma dedicação incondicional ao rock-and-roll e estamos na estrada há tanto tempo, eles acabam achando que a nossa verdade é mais verdadeira", diverte-se.