A história das marchinhas começa ainda no século 19. Em 1899, Chiquinha Gonzaga compôs "Ô Abre Alas", que até hoje faz sucesso ans ruas do país.

CARREGANDO :)

As marchas, em compasso binário, eram marcadas por melodias simples, ritmo forte e, normalmente, por letras picantes, às vezes com duplo sentido.

Além da música alegre, a marchinha trazia críticas ao ambiente social e político. Falava de falta de dinheiro, de sexualidade e de costumes da época, o que ajudava a transformá-las em sucesso imediato.

Publicidade

O auge das marchinhas começou no anos 30. Entre os principais compositores que se dedicaram ao gênero estão Lamartine Babo e Braguinha. Também fizeram marchas nomes como Noel Rosa, Sinhô, Ary Barroso e Alberto Ribeiro.

Durante cerca de 30 anos, as marchinhas dominavam o carnaval. Foram os tempos de clássicos como "Mamãe Eu Quero", "Olha a Cabeleira do Zezé", "Allah La Ô", "O Teu Cabelo Não Nega", "Me Dá um Dinheiro Aí" e "Bandeira Branca", entre outras.

Nos anos 60, o carnaval de rua e das marchinhas começou a perder força frente à profissionalização da festa no Rio de Janeiro. As escolas de samba, com muito dinheiro, principalmente depois da invenção do Sambódromo, dominaram a cena, tomando espaço dos eventos espontâneos de antes.

400 marchinhas chegavam a ser compostas por ano no começo da década de 1950 no Brasil.

Veja também
Publicidade