Príncipe da Pérsia: clássico dos games agora nos cinemas| Foto: Divulgação
Stone e Hugo Chavez: há vida ao Sul
Três amigos presos em um teleférico lutam para sobreviver ao frio

Adaptado do universo dos games, Príncipe da Pérsia: as Areias do Tempo traz o ator Jake Gyllenhaal no papel de um príncipe em busca de uma adaga mágica

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SÃO PAULO - Demorou para Príncipe da Pérsia virar filme. Há 21 anos esse videogame é sucesso. E, se você é um produtor de cinema em Hollywood, a matemática é simples: quantos iriam aos cinemas ver um longa inspirado no jogo? Se o filme conseguir agradar a quem não conhece o game, melhor ainda.

É o caso desse Príncipe da Pérsia– As Areias do Tempo: mesmo quem não conhece o jogo não tem problema em entender a história. Até porque não há muita história para entender – o roteiro é uma salada que mistura As Mil e Uma Noites com todos os clichês de filmes de aventura possíveis. Jake Gyllenhaal (O Segredo de Brokeback Mountain) faz um príncipe persa que busca uma adaga com a ajuda de uma princesa (Gemma Aterton, de Fúria de Titãs).

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Os cenários são lindos e as se­­quên­cias de ação, aceleradas. O diretor Mike Newell (Quatro Casamentos e um Funeral) ainda adiciona humor em diálogos espertos. Mas a grande surpresa do filme é uma subtrama envolvendo a suspeita de um depósito secreto de armas em território inimigo e que leva à invasão deste. Alguma relação com o Iraque?

Festival Varilux segue até o dia 10

Até o próximo dia 10, o Festival Varilux de Cinema Francês acontece simultaneamente em nove cidades brasileiras, incluindo Curitiba (confira o serviço completo). A mostra anual exibe uma dezena de filmes franceses inéditos no circuito nacional, como O Dia da Saia (foto), dirigido por Jean-Paul Lilienfeld e Hadewijch, atrações de hoje. As sessões acontecem diariamente no Unibanco Crystal. O evento é realizado pela Unifrance com apoio do grupo Essilor/Varilux, da Embaixada da França no Brasil e da Delegação das Alianças Francesas.

Amor fora dos padrões

Rodrigo Santoro fazendo papel de gay? Jim Carrey e Ewan McGregor beijando-se na boca? A reunião de astros heteros em papéis inusitados deve atrair grande público às salas de cinema a partir de hoje, quando estreia a comédia O Golpista do Ano (em inglês, I Love You, Phillip Morris - confira o serviço completo).

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A história parece mirabolante – Jim Carrey passa o filme fugindo da cadeia e forjando golpes, inclusive novas identidades, para poder viver em alto estilo sua história de amor com o personagem de Ewan McGregor –, mas é real. Seu verdadeiro protagonista, o falsário Steven Russell, até hoje está na cadeia, nos EUA. Além de proporcionar outro grande papel a Jim Carrey – mais uma vez fazendo o palhaço trágico, agora como policial casado que larga a mulher para se assumir como gay, vai preso (não por isso) e descobre o amor na cadeia –, o filme levanta questões importantes num mundo em que, cada vez mais, importam o consumismo e as aparências.

Oliver Stone critica política externa norte-americana

São Paulo - O cineasta Oliver Stone (Assas­sinos por Natureza) passou pelo Brasil para divulgar seu documentário Ao Sul da Fronteira, que terá pré-estreia hoje, no Cineplex Batel, e até se encontrou com a pré-candidata à presidência da república Dilma Rousseff.

A produção é um documentário dirigido por um norte-americano descrente de que o mundo civilizado começa e acaba em seu país. Há vida ao Sul e é nele que Oliver Stone vai encontrar o que, em sua visão, seria uma série notável de governos que se recusam a seguir a cartilha de Washington: a Venezuela de Chávez, a Argentina dos Kirchner, o Brasil de Lula, o Paraguai de Fernando Lugo, o Equador de Rafael Correa e, de maneira lateral, a Cuba de Raúl Castro.

Pânico na Neve decepciona ao não renovar tensão

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Pânico na Neve promete ser um daqueles suspenses de roer as unhas (confira o serviço completo). Três amigos ficam presos em um teleférico na neve e são esquecidos pela equipe da estação de esqui. Com hipotermia e queimaduras de frio, pendurados a 20 metros de altura do chão, eles se vêem obrigados a tomar medidas extremas para sobreviver.

O filme, dirigido e escrito pelo novato Adam Green, com orçamento limitado e atores poucos conhecidos, chamou uma certa atenção no Festival de Sundance, onde foi exibido pela primeira vez. Apesar da tensão inicial causada pela situação-limite, a narrativa rapidamente se esgota pela falta de acontecimentos e pouco inovadores planos e enquadramentos.

Mundo cão

Marmaduke, que estreia hoje em circuito nacional com cópias dubladas (confira o serviço completo), é um cão dinamarquês expansivo e desastrado criado nos anos 1950 pelo cartunista norte-americano Brad Anderson. Como nos quadrinhos, no filme dirigido por Tom Dey (Armações do Amor) ele alegra e inferniza a vida da família Winslow.

Já no início, o cão apresenta sua família aos espectadores: os pais Phil (Lee Pace, da série de tevê Pushing Daisies) e Debbie (Judy Greer, De Repente 30), as crianças Barbara, Brian e Mandy e o gato Carlos. Quando Phil se vê obrigado a mudar do Kansas para a Califórnia, o cão enorme e desajeitado terá que conquistar seu espaço em um parque com os mais diferentes grupos caninos. Há os esportistas, as chefes de torcida, os bagunceiros, os chapados, os com pedigree e os independentes descolados, dos quais Marmaduke faz parte.

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