O diretor de cinema Woody Allen afirma que o texto escrito por sua filha adotiva Dylan Farrow, 28, em que o acusa por abuso sexual, é "mentiroso e infame".
A afirmação foi feita em nota enviada pela assessoria do cineasta ao site da revista "The Hollywood Reporter". "Allen leu o artigo [escrito por Dylan e publicado em um blog do jornal "New York Times"] e o achou mentiroso e infame". Ainda de acordo com o comunicado, o diretor responderia em breve.
No texto escrito por Dylan Farrow, publicado ontem em um blog do jornal "The New York Times", ela relata o suposto abuso sexual que sofreu do cineasta.
Foi a primeira vez que ela escreveu sobre o caso, que veio à tona em 1993, durante a separação de Allen e Mia Farrow.
"Quando eu tinha sete anos, Woody Allen me tomou pela mão e me levou para o sótão no segundo andar de nossa casa", escreveu. "Ele me disse para eu ficar de bruços e brincar com o trenzinho elétrico do meu irmão. Então, ele me agrediu sexualmente. Falou comigo, sussurrando que eu era uma boa menina, que era o nosso segredo, e prometendo que eu seria uma estrela em seus filmes."
Dylan é uma das duas crianças adotadas por Allen e Farrow nos anos 1980 - o outro é Moses, 36. Além deles, o casal teve um filho junto, o ator Ronan Farrow, 26. Woody Allen se separou da mulher quando ele se envolveu com a enteada coreana Soon-Yi Previn, filha adotiva de Mia de um casamento anterior, com o compositor e pianista André Previn. O caso foi para os tribunais, onde surgiu a acusação de que Allen abusara sexualmente de Dylan.
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