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Adalice nasceu em Ponta Grossa, mas ainda criança mudou-se para Curitiba, onde teve a sua formação escolar. A jornalista fez vários cursos de especialização de Artes, em Roma, Itália e Rio de Janeiro, na Universidade Federal do Paraná fez pós-graduação em História da Arte (Doutorado e Livre Docência).

Pesquisadora, crítica de arte e professora universitária. Sua tese ao Concurso de Professor Titular de História da Arte na UFPR "Mito e Magia na Arte Catarinense" é selecionada para a 1ª Bienal Latino-Americana de Mito e Magia (Fundação Bienal de São Paulo, 1978). É autora de alguns dos mais importantes projetos responsáveis pela introdução da Arte Contemporânea no Paraná, a exemplo de Encontros de Arte Moderna na Escola de Música e Belas Artes do Paraná/EMBAP.

São de sua autoria os projetos que criaram os Cursos de Desenho Industrial, Programação Visual, Educação Artística, além do Departamento de Artes da Universidade Federal do Paraná/UFPR. Foi diretora do Museu de Arte Contemporânea/PR 1987/88), onde introduziu os Serviços de Curadoria e Reserva Técnica entre outros.

Como crítica de arte, manteve, durante 26 anos, a Coluna Artes Visuais, a maior parte do tempo, 20 anos, no jornal Gazeta do Povo. Concluiu em 2006 o primeiro Volume do projeto "Dicionário das Artes Plásticas no Paraná", primeiro levantamento iconográfico de todas as Regiões do Estado do Paraná.

Entre outros livros de sua autoria publicados figuram: Cantos do Desamor (Drukarnia Leyko/Cracóvia Polônia, 1999) e O Mundo Imaginário de Denise Roman (Noris Espaço de Arte, Curitiba/PR, 2003). Em 2003 conquista o Prêmio Mário de Andrade da ABCA.

Entre as homenagens recebidas figuram a criação do "Espaço de Arte Adalice Araujo" na UTP (2002) e a Exposição "Homenagem à Adalice Araujo" (MAC/PR/UTP, 2002)

Durante a sua gestão como Diretora do Museu de Arte Contemporânea do Paraná, onde foi responsável pela total reestruturação, introduziu naquela entidade: "Curadoria", "Núcleo de Arte-Educação", "Núcleo de Semiótica Critica de Arte", além de ter conseguido trazer ao Paraná, exposição internacionais como "Arte atual de Berlim" e nacionais "Missões 300 anos / A visão do Artista", Mostra Nikkeis 80, comemorativa aos 80 anos da Imigração Japonesa no Paraná.

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