Pelo sétimo ano consecutivo o Bloco AfroReggae invadiu a orla de Ipanema, do Posto 9 ao 8. Segundo a Riotur, 200 mil foliões lotaram a orla. O mestre de bateria, Eduardo Júnior, o Juninho, cumpriu o prometido e trouxe uma variedade de rítmos e uma surpresa. Pela primeira vez, o AfroReggae tocou samba. Nos outros anos, o bloco era focado em ritmos como: axé, maracatu, funk e pop rock. Para isso, o Mestre Gatto da Mangueira preparou percursionistas em oficinas organizadas no Complexo do Alemão e em Vigário Geral. O integrante mais novo da bateria é Ryan da Silva, que tem apenas seis anos e está no AfroReggae desde os quatro.
Os integrantes do AfroReggae estavam vestidos de samurais. O coordenador da ONG, José Júnior explicou a escolha do figurino.
"Nossos membros estão representando a luta contra a dengue, resultado da parceria com a Secretaria municipal de Saúde. Todos eles são guerreiros e lutam por uma causa, por isso, são samurais. Este ano, fizemos um arrastão de paz pela Zona Sul, levando muita alegria para todos", brincou Júnior.
Os bailarinos do bloco foram dividos entre gueixas e samurais. A coregógrafa Adélia Costa inovou e este ano, pela primeira vez criou uma coreografia com muitos passos de dança, saltos e piruetas. As acrobacias ficaram por conta dos samurais que se apresentaram em camas elásticas humanas e de pano.
O desfile do Afroreggae começou às 15h30m e contou com 65 músicas em seu repertório. No intervalo das apresentações, o som era comandado pelo funk da equipe da Furacão 2000.
Mesmo estando sozinho e perdido dos amigos, o estudante de direito, Arthur Gardilho, esbanjava animação. Ele saiu de Salvador para ver a apresentação do Afroreggae.
"Durante seus shows, Carlinhos Brown sempre fala do grupo e eu ficava curioso. Agora entendo o que ele falava. Fiquei completamente encantado com a apresentação do Afroreggae. Também me impressionei com a qualidade do trabalho da percurssão", contou Gardilho.
Os irmãos Bruno Mendes e Dyenis Mendes, que estavam fantasiados de cowgirl, também curtiram apresentação do grupo.
"O Afroreggae é o melhor bloco dos que se apresentam hoje, é muito animado e eclético", disse Bruno Mendes.
O desfile correu tranquilo. Cerca de 60 policiais militares estavam no local, que contou ainda com 15 agentes da CET-Rio e mais 20 operadores terceirizados e 200 guardas municipais, sendo 20 do grupamento de operações especiais. Dez agentes da Subprefeitura da Zona Sul e 15 agentes da Secretaria municipal de Ordem Pública também fiscalizaram o desfile. Foram colocados 20 banheiros químicos e quatro conteiners, cada um com cinco banheiros.
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